Finalmente a janela de transferências fechou e acredito que, apesar de tudo, ainda muitos estão “nervosos” com a decisão que irá sair da FIFA, em breve, relativamente à venda de Adrien Silva.
A estrutura técnica, jogadores e os adeptos finalmente podem respirar e quem de direito pode começar a (finalmente) montar a equipa para o ataque ao título de campeão nacional. Uma coisa ficou na certeza dos adeptos: o Sporting Clube de Portugal está mais forte que nunca, sendo fiel aos seus princípios e não vende ao desbarato, tendo uma enorme vontade de lutar para ser campeão nacional, procurando manter os seus melhores jogadores com vista ao ataque ao título.
Ficou também uma certeza de ter uma boa primeira equipa e uma boa equipa alternativa para resolver eventuais problemas táticos ou ao nível físico com lesões. São diferentes jogadores no plantel que preenchem diferentes necessidades táticas. Hoje Jorge Jesus tem plantel para dar e vender ao nível de soluções. Tem jogadores novos misturados com a experiência internacional de outros, tem uns mais rápidos e outros mais técnicos, tem jogadores para resolver individualmente e outros que são grandes soluções para o jogo de e em equipa. Tem um marcador de livres (finalmente), tem jogadores que já estão na montra mundial e outros que estão a dar o litro para entrarem na equipa. Enquanto adepto do Sporting, hoje tenho a certeza que estamos no caminho certo. Pode não resultar, podemos não conseguir ganhar, mas tenho a certeza que estamos a tentar.
Também tenho a certeza que muito se vai escrever nos próximos dias sobre o “futuro” do Sporting. Que o William vai ficar contrariado no plantel, que os leões vão perder oportunidades de negócio que não vão voltar a existir, que a estrutura de Alvalade corta as pernas aos jogadores e não os deixa evoluir. Mas está na altura de o Sporting não ser uma mera empresa e tornar-se uma grande instituição. O negócio é importante, mas os valores e os pilares estruturais do Clube são o mais importante. É fundamental ter jogadores chave que se tornem elementos fulcrais no clube e se tornem referências a nível mundial. Exemplos como Maldini, Totti e outros, cada vez são mais raros no mundo do futebol e é importante até nisso marcar a diferença. Rui Patrício tem todas as condições para entrar nesse reduzido lote.
Está na altura de mudar a política do Sporting e fazer bons negócios com quem não serve e manter na equipa quem verdadeiramente faça a diferença. As vendas de alguns jogadores que não tinham espaço no plantel por valores “médios” fazem com que se garanta uma estabilidade financeira nunca antes vista.
O meu aplauso para quem está a coordenar esta política. E nunca mais é “segunda-feira” para saber (finalmente) com quem se conta.
Foto de Capa: Sporting Clube de Portugal