A tecnologia sempre apaixonou o ser-humano. Desde o surgimento do rádio e televisão que a sociedade se junta para apreciar e desfrutar da mais-valia que acrescentou às nossas vidas, trazendo-nos a capacidade de nos transportar para mundos e histórias imaginárias que pareciam tão perfeitas, e que nós, comuns mortais, apenas poderíamos ambicionar sonhar.
Desde aí, a tecnologia tem evoluído de tal forma que se está a tornar imprescindível nas nossas vidas, seja profissional ou socialmente. Estamos de tal forma dependentes dela que muitos já receiam que os humanos algum dia possam vir a ser substituídos pelas máquinas.
Para já, as máquinas apenas nos ajudam a tornar mais eficientes no que fazemos, apesar de já terem permitido que muitas tarefas fossem executadas com menos meios humanos. Mas a verdade é que esses meios tecnológicos são mais rápidos e menos falíveis. E para mal dos nossos pecados, cada vez mais se percebe que quanto menos influência humana, maior probabilidade a máquina tem de acertar.
A culpa não é nossa, porque nós não temos a capacidade de analisar todas as possibilidades e variáveis à mesma velocidade de uma inteligência binária. Para além de termos ainda, muitas vezes, que tomar decisões que não seguem apenas a racionalidade mas também a emotividade.
Quanto à rapidez de tomada de decisão nunca poderemos combater com a tecnologia, mas em termos de objectividade poderíamos melhorar bastante se tomássemos a opção mais correcta e objectiva sem considerar se a mesma poderá prejudicar algo ou alguém de quem gostamos ou nos é chegado.
Como não podia deixar e acontecer, o futebol também teria que ser modernizado e melhorado pelas tecnologias, e esta época já podemos vê-la em acção na nossa liga de futebol, analisando alguns lances de maior dificuldade de análise, ajudando assim os árbitros a errar menos.