Nesta época natalícia, em que se vivem momentos de paz, alegria, partilha e amor pelo próximo, em que se esquecem as ideologias religiosas e politicas, e se fazem tréguas em guerras para proteger inocentes (desculpem se estou a ser ingénuo), vamos todos lutar também para que se possa transportar essa alegria e paz para o mundo do futebol.
E a medida que se apresenta mais eficaz para alcançar este objectivo, segundo a comunicação social, alguns dirigentes e adeptos, é o afastamento de Bruno de Carvalho do universo futebolístico. Perguntam vocês porquê? Muitos de vocês deveriam saber porque seguem essa doutrina, mas passo a enunciar os motivos: Primeiro, é culpa de Bruno de Carvalho o facto de termos competições viciadas em Portugal há mais de trinta anos. Pode parecer estranho, mesmo olhando à data de nascimento do mesmo, mas tenho a certeza que sempre houve dedo dele;
Segundo, e agora mais para os adeptos do Sporting, foi Bruno de Carvalho que levou o clube a uma situação iminente de colapso financeiro e extinção do clube. Sim, porque mesmo não estando lá, com certeza andava na sombra a congeminar oposições às direcções que não tinham assim paz de espírito para trabalharem;
Terceiro, se não existisse Bruno de Carvalho, não existiriam, com certeza, festas de charme a presidentes de clubes com serviços completos de relaxamento físico e psicológico. Para não falar de ofertas de refeições completas que não chegam para influenciar qualquer favorecimento. E quanto a esta última, se há quem não culpe o Bruno pela existência dos mesmos, pelo menos têm de reconhecer que é culpa dele que se tenha tornado do conhecimento público, o que só criou ruído que incomoda esta paz que queremos no futebol. Porque se Bruno de Carvalho quisesse um futebol justo e transparente, avançaria com medidas que realmente pudessem esclarecer o que de duvidoso existe no meio.