Jogadores Que Admiro #77 – Kevin Durant

    jogadoresqueadmiroCom tudo o que se passou há cerca de um ano, julguei ser a melhor altura para contribuir para a rubrica Jogadores Que Admiro e mostrar o porquê de Kevin Durant ser um atleta que, de alguma forma, me tocou.

    Nunca escondi o quanto gosto dos Golden State Warriors, mas, para que fique claro desde já, esta admiração nada tem a ver com a equipa que KD agora representa. Independentemente da cor que um Homem vista, as suas qualidades são as mesmas e, mesmo envergando a camisola dos OKC, Durant nunca me foi indiferente. Dentro de campo, não é possível negar a sua qualidade. Nunca foi e dificilmente será.

    Em 2007, foi a segunda escolha geral do draft, depois de uma carreira universitária recheada de troféus individuais, como Oscar Robertson e Adolph F. Rupp e de ter sido eleito Jogador Universitário do Ano. Aliás, a Universidade do Texas retirou a camisola 35 em homenagem ao seu jovem prodígio.

    Draftado pelos Seattle SuperSonics (agora Oklahoma City Thunder), Durant realizou alguns jogos na NBA Summer League, tendo sido de imediato escolhido para fazer testes para a seleção, participando, assim, na State Farm USA Basketball Challenge, onde pode jogar com estrelas como LeBron James e Kobe Bryant.

    Fonte: www.cincinnativseveryone.com
    Fonte: www.cincinnativseveryone.com

    A sua primeira época foi de sonho. Como seria de esperar, o camisola 35 não desiludiu os Seattle, o que lhe valeu o prémio de Rookie of the Year. A partir desse momento, Kevin Durant prometeu, em campo, que só iria descansar quando fosse o melhor entre os melhores. Em 2014, o extremo atingiu o seu auge, já em Oklahoma. Os OKC acabaram em segundo lugar da conferência oeste e o atleta terminou a temporada regular com uma média de 32 pontos por jogo. Merecidamente, KD conquistou o desejado título de MVP. Infelizmente, na seguinte época, devido às lesões, a sua prestação sofreu uma quebra, muito sentida pela equipa, que nem sequer chegou aos playoffs.

    Depois de nove temporadas nos Thunder, um título de MVP e algumas presenças na NBA All-Star Team, Kevin Durant agitou o mundo do basquetebol americano, quando decidiu que havia chegado a altura de deixar a equipa que sempre o acolheu. Fez as malas para São Francisco e juntou-se a Curry, Thompson e Green, realizou o seu sonho e conseguiu, na primeira época, aquilo que não havia conseguido ainda em toda a sua carreira: o anel de campeão.

    Criticado por muitos, Durant jamais perdeu a sua postura ou humildade. Sim, eu considero Kevin Durant um dos jogadores mais humildes a atuar na NBA (juntamente com Isaiah Thomas). Com tudo o que é, foi, ganhou e continua a ganhar, o extremo não esqueceu as suas raízes, a sua família e tudo aquilo por que passou. E, se eu tivesse de escolher um momento para demonstrar um dos porquês da minha admiração por este atleta, sem dúvida que seria este:

    Um jogador é admirável quando não precisamos de procurar razões para admirá-lo. E foi por isso que hoje escolhi o Kevin Durant para esta rubrica.

    Foto de Capa: Ellwood/NBAE

    Artigo revisto por: Francisca Carvalho

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    Joana Libertador
    Joana Libertadorhttp://www.bolanarede.pt
    Tem a vaidade, o orgulho, a genica, a chama imensa. Para além da paixão incontrolável pelo Benfica, tem um carinho especial pelas equipas que vestem vermelho e branco. Menos na NBA. Aí sofre por aqueles que vestem branco, ou azul, ou amarelo, ou preto (depende do dia) - os GS Warriors.                                                                                                                                                 A Joana escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.