Olheiro BnR – Bilal Ould-Chikh

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    Rotulado de um dos mais promissores futebolistas da Eredivisie holandesa, Bilal Ould-Chikh é o mais recente reforço do Benfica, surgindo no Estádio da Luz como um diamante para ser calmamente lapidado pela estrutura técnica encarnada.

    Tendo ascendência marroquina, a verdade é que este jovem futebolista já nasceu nos Países Baixos, em Roosendaal, a 28 de Julho de 1997, sendo inclusivamente internacional pela Holanda nos escalões de sub-15, sub-17 e sub-19.

    Estreou-se profissionalmente aos 16 anos

    Verdadeiro prodígio do futebol “laranja”,  Bilal Ould-Chikh estreou-se  cedo no futebol sénior, mais concretamente a 3 de Maio de 2014, numa igualdade entre o Twente e o Zwolle (2-2), isto numa altura em que contava apenas com 16 anos de idade.

    Já na actual campanha, apresentando 17 anos no bilhete de identidade, o internacional sub-19 holandês ganhou mesmo algum espaço na principal equipa do Twente, somando já 18 jogos e um golo pelo emblema de Enschede.

    Bilal Ould-Chikh fez todo o percurso pelas selecções jovens holandesas  Fonte: Bongarts Sportfotografie
    Bilal Ould-Chikh fez todo o percurso pelas selecções jovens holandesas
    Fonte: Bongarts Sportfotografie

    Potencial gigantesco

    Bilal Ould-Chikh é um extremo que pode actuar em qualquer um dos flancos, ainda que seja preferível colocá-lo no lado direito do ataque, uma vez que se trata de um futebolista esquerdino, mas que privilegia bastante os movimentos interiores na procura de zonas centrais. Nisso, aliás, lembra a espaços Gaitán ou Simão Sabrosa.

    Como principais pontos fortes do jovem holandês podemos destacar a sua velocidade, explosão, técnica individual, meia-distância e capacidade de drible, características que fazem dele um jogador fortíssimo em lances de um contra um e com potencial para ser um extremo de classe mundial.

    Para ter condições de atingir esse patamar, ainda assim, existem naturalmente aspectos em que terá de evoluir, nomeadamente ao nível da tomada de decisão, que nem sempre é a mais acertada, assim como no posicionamento e na excessiva confiança com que aborda alguns lances. Ainda assim, estas são lacunas perfeitamente expectáveis num jovem de apenas 17 anos e que certamente serão corrigidas com um bom acompanhamento e, também, com a maior maturidade mental e competitiva que o próprio atleta irá ganhar.

     

    Foto de Capa: Facebook de Bilal Ould-Chikh

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    Ricardo Figueiredo
    Ricardo Figueiredohttp://www.bolanarede.pt
    Sportinguista sofredor desde que se conhece, a verdade é que isso nunca garantiu grande facciosismo, sendo que não tem qualquer problema em criticar o seu clube quando é caso disso, às vezes até com maior afinco do que com os rivais. A principal paixão, aliás, sempre foi o futebol no seu contexto mais generalizado, acabando por ser sintomático que tenha começado a ler jornais desportivos logo que aprendeu a ler. Quanto ao ídolo de infância, esse será e corre o risco o de ser sempre o Krassimir Balakov, internacional búlgaro que lhe ofereceu a alcunha de “Bala” até hoje. Ricardo admite que ser jornalista desportivo foi um sonho de miúdo que conseguiu concretizar e o que mais o estimula na área passa pela análise de jogos e jogadores, nomeadamente os que ainda estão no futebol de formação ou naqueles campeonatos menos mediáticos e que pensa sempre que ninguém vê como o japonês, sul-coreano ou israelita..                                                                                                                                                 O Ricardo não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.