Olheiro BnR – Sérgio Oliveira

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    Nesta brilhante campanha da selecção nacional de sub-21 no Campeonato da Europa, um dos jogadores que mais elogios têm merecido da imprensa nacional e internacional tem sido o jovem médio-centro Sérgio Oliveira, futebolista que merecerá o regresso ao FC Porto na próxima temporada.

    Afinal, presente num quarteto de meio-campo com os ilustresWilliam Carvalho (Sporting), João Mário Eduardo (Sporting) e Bernardo Silva (Mónaco), o box-to-box não tem deixado os seus créditos por mãos alheias, introduzindo claramente a sua marca pessoal no esquema de Rui Jorge e fazendo crer que retornará ao Dragão no momento certo.

    Formado no FC Porto

    Sérgio Miguel Relvas de Oliveira nasceu a 2 de Junho de 1992 em Paços de Brandão, Portugal, e começou precisamente no clube da sua terra natal, o Clube Desportivo Paços de Brandão, ainda que cedo tenha rumado ao FC Porto, precisamente na temporada 2002/03, quanto tinha apenas 10 anos de idade.

    No Dragão haveria de fazer todo o restante percurso no futebol juvenil, estreando-se na equipa sénior do FC Porto em 2009/10, temporada em que participou em quatro jogos (um como titular).

    De empréstimo em empréstimo

    Sem espaço nos azuis-e-brancos, o internacional sub-21 português haveria de iniciar um périplo de cedências, tendo representado Beira-Mar (2010/11), Malines (2011) e Penafiel (2012), ainda que apenas tenha jogado com a desejada regularidade na passagem pelo emblema duriense.

    Ora, talvez temendo estar a perder aquele que era visto como uma grande promessa da sua “cantera”, o FC Porto optou por fazer Sérgio Oliveira regressar ao Dragão em 2012/13, sendo que o médio-centro haveria de ser peça fundamental da equipa B azul-e-branca nessa campanha, somando 36 jogos (seis golos) na Segunda Liga.

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    Sérgio Oliveira vai regressar ao FC Porto
    Fonte: jogadoresaoraiox.blogspot.com

    Encontrou o seu espaço na Mata Real

    Essa excelente campanha pelo FC Porto B acabou por valer-lhe a entrada no principal escalão do futebol português, então pela porta do Paços de Ferreira, clube ao qual Sérgio Oliveira esteve cedido nas últimas duas temporadas.

    Aí, o box-to-box haveria de encontrar o seu espaço, tendo-se assumido como peça fundamental do miolo pacense ao longo destes últimos dois anos, nos quais somou um total de 67 jogos (seis golos) em todas as competições oficiais.

    Box-to-box de qualidade

    Sérgio Oliveira tem actuado preferencialmente como “oito”, tanto no Paços de Ferreira como na selecção nacional de sub-21, destacando-se pela inteligência posicional pelo bom pulmão pelo e critério nas transições.

    Muito dinâmico e raçudo, é fundamental nos equilíbrios do miolo, sendo relevante realçar a sua importância no processo defensivo, onde se mostra muito eficaz tanto na marcação como na contenção.

    Até poderá ser “seis”

    Ao invés, o centrocampista torna-se menos influente no processo ofensivo, uma vez que, apesar de ser criterioso no passe, lhe falta uma maior qualidade técnica e imaginação para ser verdadeiramente desequilibrador em zonas mais adiantadas no terreno.

    Aliás, perante essa situação, e valorizando-se toda a qualidade que Sérgio Oliveira apresenta nas funções mais defensivas, não será completamente descabido acreditar que, num contexto de um grande clube como o FC Porto, que exige naturalmente mais de um “oito” do que o Paços de Ferreira, o jovem de 23 anos poderá acabar por recuar no terreno para desempenhar as funções de trinco.

    Foto de Capa: jn.pt

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    Ricardo Figueiredo
    Ricardo Figueiredohttp://www.bolanarede.pt
    Sportinguista sofredor desde que se conhece, a verdade é que isso nunca garantiu grande facciosismo, sendo que não tem qualquer problema em criticar o seu clube quando é caso disso, às vezes até com maior afinco do que com os rivais. A principal paixão, aliás, sempre foi o futebol no seu contexto mais generalizado, acabando por ser sintomático que tenha começado a ler jornais desportivos logo que aprendeu a ler. Quanto ao ídolo de infância, esse será e corre o risco o de ser sempre o Krassimir Balakov, internacional búlgaro que lhe ofereceu a alcunha de “Bala” até hoje. Ricardo admite que ser jornalista desportivo foi um sonho de miúdo que conseguiu concretizar e o que mais o estimula na área passa pela análise de jogos e jogadores, nomeadamente os que ainda estão no futebol de formação ou naqueles campeonatos menos mediáticos e que pensa sempre que ninguém vê como o japonês, sul-coreano ou israelita..                                                                                                                                                 O Ricardo não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.