Recordar é Viver: Supertaça Cândido de Oliveira

    SL Benfica 0-0 Rio Ave FC (3-2, g.p.) – 10 de Agosto de 2014

    Resumo do jogo

    Aveiro marcou o regresso da conquista da Supertaça por parte do Benfica, em 2014, nove anos depois, num desafio de nervos.

    Viviam-se tempos de grande desconfiança na Luz (onde já vimos isto?), depois de uma pré-época repleta de maus resultados e de saídas, que pareciam apagar o brilhante trajecto efectuado na temporada anterior, e por isso não era propriamente grande o optimismo no reino da águia, mesmo que pela frente estivesse um Rio Ave, com novo treinador, Pedro Martins, após a saída de Nuno Espírito Santo.

    Mas a verdade é que os encarnados, ainda orientados por Jorge Jesus, entraram com tudo, criando um sem fim de oportunidades de golo que facilmente colocariam a taça a caminho do Museu Cosme Damião.

    Perderam-se os golos, mas ganhou-se porventura uma equipa, pensaram os adeptos do clube lisboeta, numa partida que se tornaria bastante complicada, fruto da ineficácia dos campeões nacionais.

    O insuspeito do costume, Artur Moraes, virou herói na tórrida noite de 2014 Fonte: Jogadores PT
    O insuspeito do costume, Artur Moraes, virou herói na tórrida noite de 2014
    Fonte: Jogadores PT

    E, para acinzentar o cenário, Artur Moraes, guarda-redes do Benfica cada vez com menor crédito junto dos fiéis seguidores, parecia revelar poucos níveis de concentração, até que no desempate por penáltis, depois de um teimoso 0-0, o atleta brasileiro defendeu… três remates, dando assim de bandeja o título à sua equipa.

    Desfecho justo para um Benfica de grande qualidade na primeira parte do tempo regulamentar e que ainda viria a obter reforços de luxo (um tal de Jonas, conhecem?), contornando assim todos os fantasmas da altura.

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    João Rodrigues
    João Rodrigueshttp://www.bolanarede.pt
    O João sabe todos os resultados do Benfica em jogos a contar para o campeonato português desde a temporada 1993/1994. Isto quer dizer alguma coisa, não quer?                                                                                                                                                 O João não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.