Arrancou a preparação para Liubliana 2018

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    A seleção nacional esteve concentrada durante estes últimos dias em Rio Maior, com vista a preparar os jogos amigáveis contra as formações da Rússia (dois jogos, ambos jogados em solo russo) e Eslovénia (também este jogo disputado fora de portas, mais concretamente no pavilhão onde se joga o Europeu 2018). Estes três jogos particulares têm como principal objetivo preparar a equipa para o campeonato europeu que se avizinha, ou seja, treinar e aplicar os ensinamentos do treinador em situações de jogo, perante adversários fortes e com os quais a equipa nacional se pode debater em fases adiantadas da competição.

    Neste estágio, o treinador Jorge Braz parece ter ficado satisfeito com o empenho demonstrado por todos os selecionados, algo que lhe permite então alargar o leque de escolhas, sem baixar minimamente o nível de competitividade no seio do grupo de escolhas finais. O objetivo é claro e aliás o selecionador já deixou bem explícito, que é o Europeu, disputado de 30 de Janeiro a 10 de Fevereiro na Arena Stozice, em Liubliana.

    Como eu já frisei em artigos anteriores, penso que é fundamental preparar estas competições contra equipas de topo europeu, pois é assim que os jogadores podem corrigir pequenos erros naturais na fase de preparação, com o objetivo de não os repetir quando os jogos contarem e forem a sério.

    Portugal é uma das equipas já apuradas para o Europeu 2018, a realizar na Eslovénia Fonte: FPF/Diogo Pinto
    Portugal é uma das equipas já apuradas para o Europeu 2018, a realizar na Eslovénia
    Fonte: FPF/Diogo Pinto

    Desta maneira é que se pode aferir se a preparação está efetivamente a correr bem e se os jogadores estão a ser capazes de assimilar as ideias do comandante, pois não é contra equipas fracas e a golear que se percebe o que está a ser bem trabalhado e o que não foi tão bem preparado, sendo que logo após esse jogo esses aspetos deverão ser alvo de análise e de trabalho árduo a partir do dia seguinte ao jogo em questão.

    Apesar do que eu escrevi antes, penso que a melhor forma de planear estes encontros de cariz particular é alternando entre os jogos mais exigentes e aqueles que são teoricamente menos complicados, que também são importantes para dar um extra de confiança aos nossos jogadores, até porque o excesso de partidas que exijam muito do físico dos jogadores podem levar a um menor fulgor na altura que realmente importa. Neste particular, há que dar os parabéns a toda a FPF pelo bom trabalho realizado, em particular no futsal.

    No futebol de 11 já valeu um título internacional de relevo, esperemos para ver se na modalidade que amamos a história será igual.

    Foto de Capa:FPF/Diogo Pinto

     

     

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    Eduardo Nunes
    Eduardo Nuneshttp://www.bolanarede.pt
    Estuda economia em Coimbra, mas não deixa de prestar especial atenção ao que se passa no universo do desporto. O desporto preferido é Ténis, mas não perde uma oportunidade de acompanhar a Académica e o Benfica nas mais variadas modalidades.