O primeiro dérbi madrileno no Wanda Metropolitano termina empatado e compromete as ambições de Real e Atlético na luta pelo título.
Assumindo-se como determinante para o futuro de ambas as equipas, a partida iniciou-se a um ritmo frenético com os dois conjuntos a incutirem intensidade e velocidade no jogo. Aqui e ali acabaram por surgir oportunidades de golo, contudo não houve nenhum lance de perigo iminente junto de Oblak e Casilla.
Na segunda parte, ao contrário do expectável, Colchoneros e blancos adotam uma postura mais conservadora e nada atrevida o que tornou o encontro muito menos atrativo.
O encanto do dérbi chegaria no último quarto de hora, o jogo abriu, o perigo rondou as balizas e finalmente “cheirou a golo”. Primeiro foi Gameiro para o Atlético de Madrid que viu Varane a tirar-lhe o golo à boca da baliza e já perto do fim, após contra-ataque dos forasteiros, Cristiano Ronaldo remata em zona de perigo, mas Lucas dá o corpo ao manifesto e corta uma bola que levava selo de golo.
De início ao fim, o Real teve mais posse de bola, mas, em consonância com o que tem sido esta época, foi incapaz de criar um caudal ofensivo que realmente os lançasse para a vitória. Por outro lado, tivemos um Atlético Madrid que mesmo restruturando o sistema tático, na segunda parte, para 4-4-2 fruto da saída de Thomas, nunca conseguiu assumir o controlo da partida, limitando grande parte do seu jogo somente à ideia de não sofrer golo.
O resultado acaba por ser justo e quem sai feliz com este desfecho é o Barcelona, que aumenta a vantagem sobre os dois grandes de Madrid para 10 pontos.
Foto de capa: Reuters