FC Copenhaga 0-0 FC Porto: No desaproveitar não está o ganho…

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    No frio gélido do norte da Europa, o FC Porto conquistou mais um ponto rumo à passagem aos oitavos de final da prova milionária. Será, porventura, um paradoxo considerar o empate frente ao Copenhaga positivo, tendo em conta que um triunfo garantia desde já o passaporte para a próxima fase, mas a verdade é que a luta pelo 2.º lugar (o Leicester já garantiu a primeira posição) mantém-se igual e os azuis e brancos dependem apenas de si para amealharem mais uns milhões. O FC Porto voltou a mostrar argumentos suficientes para levar de vencida uma equipa que consente muitíssimo poucos golos e, em casa, perdeu apenas por uma vez nos últimos trinta jogos.

    Com um relvado extremamente irregular, frio e rápido, fruto das condições meteorológicas próprias de um país como a Dinamarca, a equipa portuguesa sentiu algumas dificuldades para segurar o ímpeto de um conjunto nórdico a quem só os três pontos interessavam. Nuno apostou no mesmo onze que havia feito ‘gato sapato’ do Benfica há três semanas atrás, com Casillas na baliza, Maxi, Felipe, Marcano e Alex Telles na defesa (e que bem tem estado esta muralha…mérito de Nuno!), Danilo, Óliver, Otávio e Corona na linha média em constante movimentação no apoio a Jota e André Silva. O equilíbrio dos primeiros quinze minutos desvaneceu-se a partir daí, com a componente física a prevalecer, valendo Casillas a parar um remate perigoso de Augustinsson. O Copenhaga carregou em mais duas ocasiões e o FC Porto apenas conseguiu responder numa ocasião em que Óliver, o melhor dos dragões, fez um sprint enorme para recuperar a bola, endossou-a com regra e esquadro para André Silva, que não conseguiu aproveitar. Os portistas sentiram algumas dificuldades no primeiro tempo.

    Já a etapa complementar trouxe um FC Porto completamente revigorado, com vontade de assumir o jogo e arrumar o assunto da qualificação logo ali. As oportunidades de golo sucederam-se mas o velho problema desta jovem equipa voltou a dizer ‘presente’. A definição dos lances não esteve ao nível da produção atacante, já que André, Jota, Corona e companhia não aproveitaram nenhuma das oportunidades. Nuno ainda acreditava que o tão almejado golo poderia aparecer, e só mexeu na equipa aos 84’, trocando Evandro por Otávio. Já em cima dos 90’, Varela rendeu o já desgastado Corona, mas, mais uma vez, a noite não era de inspiração.

    Urge corrigir este problema que tem custado alguns pontos ao FC Porto nos últimos jogos, inclusive a eliminação da Taça. O próximo jogo, frente ao já apurado Leicester, é de extrema importância, onde só a vitória importa. Antes disso, a luta pelo campeonato conhece uma nova batalha já no próximo sábado, no Restelo, onde se espera uma abordagem diferente e mais eficaz na finalização.

    Em frente, Dragões!

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    Ricardo Anselmo
    Ricardo Anselmohttp://www.bolanarede.pt
    O azul e o branco é parte fundamental da vida do Ricardo. O amor pelo FC Porto faz dele um adepto ferrenho dos 'dragões'. Tem na escrita um amor quase tão grande como o que tem pelo clube, sendo sobre futebol que incide a maior parte das suas escrituras. No futuro, espera encontrar no jornalismo a sua ocupação profissional.                                                                                                                                                 O Ricardo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.