Se há uma equipa onde os postes costumam ser as estrelas, são os Orlando Magic. É uma franquia da conferência Este que tem tido muitas dificuldades nos últimos anos – não conhece o sabor dos playoffs há quase três anos – e são a segunda equipa com mais derrotas na atual época.
É uma das poucas equipas da NBA que ainda não conquistou o principal título do campeonato e parece que não vão conhecer essa sensação nas próximas épocas.
Apesar disso, os Magic já participaram em duas finais: em 1995, graças a Shaquille O’Neal, e em 2009, devido a Dwight Howard.
Não se esqueçam, o Dwight Howard do Orlando Magic era DOMINANTE! 🔥pic.twitter.com/Nc1juRKi00
— Hoops Brasil 🏀🇧🇷 #NBA (@BrasilHoops) December 8, 2021
São dois dos melhores postes da história da NBA e ambos já representaram os Magic, no início da carreira, como o número um do Draft. Shaquille O’Neal teve uma média de 27.2 pontos por jogo, 12.5 ressaltos por jogo e 2.8 bloqueios por jogo, nas quatro épocas que representou a franquia.
Já o jogador que foi comparado com o Shaq no início da carreira, Dwight Howard, teve uma média de 18.4 pontos por jogo, 13 ressaltos por jogo e 2.2 bloqueios por jogo. Existe um grande problema entre ambos: Shaquille O’Neal nunca gostou de Dwight Howard, por causa das comparações.
O dia 24 de junho é bem peculiar para o Orlando Magic. Nessa data, no draft de 1992, a franquia selecionou Shaquille O’Neal na primeira escolha geral. 12 anos depois, também em 24 de junho, a franquia também tinha a pick 1 do draft e escolheu Dwight Howard. pic.twitter.com/9V8q9nupqj
— BANDEJA (@canalbandeja) June 25, 2021
O basquetebolista não-poste que teve mais sucesso na franquia foi Tracy McGrady, um dos melhores marcadores de sempre da história da NBA.
Durante as quatro épocas com os Magic, T-Mac teve uma média de 28.1 pontos por jogo, 7 ressaltos por jogo, 5.2 assistências por jogo, a melhor média de eficácia da carreira (48,4%) e só não marcou em um dos 295 encontros que jogou. Um atirador incrível na quadra.
Nas últimas épocas, o melhor líder que a equipa teve foi Nikola Vucevic, o poste de Montenegro. Representou o clube durante oito épocas e meia e teve uma média de 17.6 pontos por jogo, 10.8 assistências por jogo, uma média de eficácia no lançamento de 52% e chegou a ser All-Star.
Hoje, receberemos @NikolaVucevic em Orlando novamente!
🔹 Nove temporadas
🔹 2x All-Star ⭐️1⃣º com mais cestas, 2⃣º com mais rebotes, 3⃣º com mais pontos na história do Magic.
Lenda! 🙌 pic.twitter.com/LS91ccHrKf
— Orlando Magic 🇧🇷 (@br_orlandomagic) November 26, 2021
Março de 2021 foi o mês em que os Magic revolucionaram o seu plantel, fizeram muitas trocas e Vucevic foi uma delas.
Fora o montenegrino, também saíram Aaron Gordon e Evan Fournier. A franquia mostrou o seu posicionamento em relação ao futuro: perder o maior número de jogos possíveis para ter uma melhor posição no Draft, ou seja, tanking.
Terminaram a época em penúltimo na conferência, com o terceiro pior recorde da NBA, mas ficaram com a quinta escolha do Draft, onde escolheram Jalen Suggs.
O novato está a fazer a sua primeira época na NBA e está a mostrar que merece ficar: 12.3 pontos por jogo, 3.6 assistências por jogo, 3.4 ressaltos por jogo e 1.1 roubo de bola por jogo, numa equipa que ocupa os últimos lugares.
Jalen Suggs parando um ataque 2×1 e salvando o Orlando Magic.
Esse é o tweet. pic.twitter.com/FiokaAm67M
— Point Guard Ruim (@PGruim) August 10, 2021
Quando uma equipa está nesta situação, é necessário perceber que há um jogador que costuma “carregar” em certos jogos, e esse jogador é Cole Anthony.
O basquetebolista foi escolhido pelos Magic no Draft de 2020, na 15ª posição, e teve uma subida incrível na segunda época: 19.9 pontos por jogo, 6.1 ressaltos por jogo, 5.6 assistências por jogo e 1.1 roubos de bola por jogo.
A situação dos Magic parece que não vai ser a melhor nos próximos anos, mas, se escolherem bem os basquetebolistas nos próximos drafts, pode chegar um título à cidade da Disneylândia. Afinal, nem sempre é mau perder muitos jogos na NBA.
Foto de capa: NBA