Apesar de terem um recorde considerado mediano, numa época até há pouco tempo marcada pela irregularidade, os Raptors têm motivos para estarem otimistas antes da trade deadline da NBA, a 10 de fevereiro.
O objetivo inicial da temporada centrava-se, sobretudo, na integração e no desenvolvimento de alguns jogadores, no primeiro ano da era pós-Kyle Lowry. Era provável que a equipa canadiana tivesse um processo longo de reconstrução pela frente, necessitando de encontrar talento através do draft para rejuvenescer o plantel, ao mesmo tempo que atletas como Siakam procuravam recuperar a sua melhor forma.
Mas mesmo com um começo condicionado pelas ausências devido a lesões e à Covid-19, os resultados encorajadores chegaram mais cedo do que o esperado. Aliás, existem fortes possibilidades dos campeões de 2019 assegurarem um lugar nos playoffs, pelo menos através do torneio de play-in.
Os principais responsáveis pela gestão da organização já descartaram negociar qualquer um dos jogadores que definiram como fulcrais para o desenrolar da restante época desportiva – Fred VanVleet, Pascal Siakam, OG Anunoby e Scottie Barnes não vão a lugar nenhum no próximo mês. Em vez disso, o intuito é vasculhar o mercado em busca de peças que possam complementar este grupo agora e no futuro próximo.
Como é que um franchise à beira do abismo volta a ser tópico de interesse na maior liga de basquetebol do mundo? Quais os fatores que contribuíram para este renascer das cinzas?
Foto de Capa: Toronto Raptors
Artigo redigido por Diogo Vieira