O Orange Vélodrome foi o palco de mais uma noite do futebol da Liga Europa. O Sporting de Braga aterrou na cidade de Marselha com apenas uma coisa na cabeça: deixar a eliminatória aberta a pensar no jogo da próxima quinta-feira. Não seria incorrecto dizer que os “gverreiros” não estiveram à altura do jogo e a prova mais evidente é o resultado final: 3-0 e, embora pareça incrível, foi tão fraca a actuação da equipa portuguesa que o jogador que mais foi influente na partida foi mesmo Matheus, o guarda-redes bracarense. Uma noite para esquecer que esteve marcada pelo inesperado golo antes dos cinco primeiros minutos do jogo. Um encontro em que o SC Braga pareceu estar à mercê do seu rival.
“Não tivemos capacidade para destronar as mais-valias individuais e coletivas do nosso adversário e não fomos felizes no jogo”. Assim é que Abel Ferreira, o treinador do Sporting Braga, explica, ou pelo menos tenta explicar, o chocante facto de que sua equipa hoje conseguiu fazer somente dois remates em noventa minutos.
Uma equipa nervosa e sem carácter que “infelizmente” recebeu o primeiro golpe, mal o encontro tinha começado. O golo de Germain pode resumir a partida: uma ofensiva francesa sagaz que aproveitou os erros e a desatenção com transições rápidas comandadas pelo seu capitão, Dimitri Payet.
Germain mais uma vez no minuto 69 e Thauvin, três minutos depois de ter entrado, no 74, completaram uma noite que foi absolutamente perfeita para os marselheses.