Premier League – A liga dos sonhos

    Para o meu primeiro artigo, decidi escrever sobre a Liga que me faz realmente amar o futebol e tudo o que ele representa. Paixão, empenho, dedicação e magia.

    O meu gosto especial pela Premier League (Liga Inglesa de Futebol) advém da qualidade de jogo que todas as equipas da Liga apresentam. O jogo é, geralmente, disputado a cada segundo, com jogos extremamente fervorosos, tanto dentro, como fora de campo. Assim sendo, começo por lhe chamar “a liga dos sonhos”, com uma alusão ao estádio do Manchester United (Old Trafford), conhecido no mundo do futebol como o “Teatro dos Sonhos”.

    A Premier League é um verdadeiro exemplo a seguir. Não há uma equipa que jogue “com 2 camiões” à frente da baliza, como é fácil avistar em Portugal. O jogo é disputado “cara-a-cara”, e todas as equipas procuram a vitória, seja contra equipas do mesmo calibre, seja contra equipas de calibre superior. A qualidade do futebol inglês está mais que atestada, sendo as goleadas e as grandes exibições algo regular.

    Contudo, são os adeptos e o Fair-Play presente dentro e fora de campo que elevam a Liga a um patamar superior. Quem não se lembra do ambiente vivido nos grandes derbys? Ou dos adeptos do Liverpool a cantarem o hino do clube You’ll never walk alone?

    Adeptos do Liverpool, durante o hino do clube / Fonte: live4liverpool.com
    Adeptos do Liverpool, durante o hino do clube / Fonte: live4liverpool.com

    Porém, os meus argumentos não se esgotam aqui. Na Premier League não existem apenas dois ou três candidatos ao título, como em Espanha, com o Real Madrid e o FC Barcelona; ou na Alemanha, com o Bayern Munich e o Borussia Dortmund; ou mesmo em França, com os multimilionários Paris-Saint Germain e AS Monaco. Na Liga Inglesa o número disparou e são, atualmente, seis os candidatos: Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Tottenham.

    Aproveito o mote para dar início a uma breve análise da Premier League até à 7ª jornada.

    Quanto aos três últimos campeões (Chelsea, Manchester City e Manchester United), trocaram de treinador e, por isso, estes têm sentido dificuldades em pôr a equipa a “carburar”, isto é, existe uma extrema falta de consistência e confiança no que toca aos jogadores e às novas ideias dos treinadores. Isto torna-se ainda mais notório no Manchester United, uma vez que David Moyes tem sentido claras dificuldades em substituir Sir Alex Ferguson. Contudo, Pellegrini e Mourinho não têm tido a vida facilitada nos seus respetivos clubes, onde as suas decisões são consecutivamente questionadas.

    Ainda assim, existem surpresas, nomeadamente a consistência do Arsenal. Os Gunners garantiram 5 vitórias consecutivas, acabando essa série com um empate fora, frente ao West Bromwich Albion, o que não deixa de ser um resultado positivo, dado que é um terreno extremamente difícil para qualquer equipa.

    Já o Liverpool está a ter o início de época que já não tinha faz uns bons anos. Rodgers conseguiu dar consistência defensiva à equipa e o ataque, composto, principalmente, por Sturridge e Coutinho, fez o suficiente até ao regresso de Suárez, que, mal regressou, demonstrou ser a peça mais importante do plantel dos Reds.

    O Tottenham, considerado o outsider dos candidatos ao título, obteve o seu segundo melhor arranque de sempre na competição, o que atesta a Villas-Boas o bom trabalho ao leme dos Spurs. Veremos como reage ao desaire desta jornada (derrota por 0-3, frente ao West Ham).

    André Villas-Boas / Fonte: escanteio.com.br
    André Villas-Boas / Fonte: escanteio.com.br

    Finalmente, decidi ainda fazer uma menção ao Everton, que, com um bom plantel, com um treinador que tem provas dadas (Roberto Martinez), pode levá-los ao acesso à Liga dos Campeões. Fazem parte deste plantel jogadores como: Baines, Lukaku, Mirallas ou a jovem promessa Barkley (diria mesmo certeza). A perda de Fellaini para o Manchester United parece, portanto, bem colmatada.

    Na minha opinião, será a consistência das equipas que trará frutos, contudo é um campeonato surpreendente, pelo que resta ver o que fazem os reais candidatos ao título.

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