Começa hoje à 44ª edição da Volta ao Algarve, prova que já viu consagrar nomes como Alex Zulle, Contador, Porte, Tony Martin entre outros e tal como nas edições anteriores a startlist não desilude, tanto o clima que faz em Portugal como o próprio percurso são motivos mais que suficientes para trazerem as equipas World Tour.
Entre os cabeças de cartaz que teremos em terras algarvias destacam-se, Richie Porte (BMC Racing Team), Geraint Thomas e Kwiatkowski (Team Sky), Bob Jungels (Quick Step -Floors), Daniel Martin (UAE Team Emirates) , Bauke Mollema (Trek-Segafredo), Spilak (Team Katusha-Alpecin), e porque não Rúben Guerreiro (Trek-Segafredo)? O português tem vindo a fazer um excelente inicio de época e a correr em casa numa prova que lhe assenta bem, poderá ser uma agradável surpresa. Também Rinaldo Nocentini (Sporting-Tavira) e Vicente Garcia de Mateos (Aviludo-Louletano-ULI) poderão ser os mais competentes nas equipas portuguesas.
Ausências notadas são as de Primoz Roglic (Team LottoNL-Jumbo) que assim não irá defender o título e também Rui Costa (UAE Team Emirates) que estará presente no Tour of Oman como líder da equipa, também Fernando Gaviria (Quick-Step Floors) que esteve a competir na Colômbia não irá à algarvia, são ausências que ainda assim não afastarão os fãs das estradas algarvias.
Num percurso praticamente idêntico ao da época anterior, a única diferença será o contra-relógio individual, mais longo que o da época passada e mais sinuoso, ou seja, com perfil que beneficia mais os ciclistas com perfil para subidas e ao mesmo tempo que rolem bem, saindo os puros contra-rologistas mais prejudicados.
No geral o percurso é equilibrado e muito bem desenhado, temos etapas para todos os perfis de corredores, sprinters, contra-relogistas, trepadores e combativos.
Na primeira etapa com partida em Lagos e chegada a Albufeira terão a palavra os sprinters, com a tirada à ser feita maioritariamente junto à costa à equipas poderão esperar algum vento mas nada de especial, e os favoritos serão os sprinters das equipas do escalão principal, aqui surgem à cabeça os nomes de Degenkolb (Trek-Segafredo), Demare (FDJ) e Dylan Groenewegen podendo também haver espaço para surpresas.