Foi no passado dia 17 de Outubro que foi apresentado o percurso da Volta à França 2018 e com algumas novidades.
A 105ª edição do Tour irá contar com duas novas chegadas ao alto, La Rosiere, nos Alpes, e o Col de Portet, nos Pirenéus, cujo formato de 65 quilómetros é, de facto, uma novidade fora do normal.
Continuando nas novidades, a etapa nove traz-nos uma etapa completamente atípica, com 15 sectores de pavê, algo que irá pôr os favoritos à geral em alerta máximo, pois trata-se de um terreno em que não estão habituados a correr e que pode vir a trazer problemas, tanto a nível mecânico, como a nível de quedas, situações que podem virar do avesso a classificação geral. Lembrando o Tour de 2015, na etapa quatro, onde houve pavê e onde também os favoritos passaram por dificuldades.
A Grand Départ vai ocorrer na região de Pays de Loire, mais em concreto na ilha de Noirmoutier-en-l´ile, e a partida iniciar-se-á a 07 de Julho.
As etapas da primeira semana apresentam quase todas um perfil plano, como tem sido apanágio das várias edições do Tour, até aqui nada de novo, só mesmo a nona etapa, que referi anteriormente, e também um contra-relógio colectivo de 35 km em Cholet irão ter mais ou menos dificuldades.
Nesta primeira semana, destaco a etapa cinco como uma etapa que pode apresentar algum espectáculo, etapa essa de média montanha onde os corredores mais explosivos e combativos podem dar espectáculo. A chegada a Quimper irá premiar com certeza o corredor mais combativo e audaz.
Resumindo esta primeira semana, veremos quem será o sprinter em melhor forma, e em termos de liderança da prova possivelmente a equipa que ganhará o contra-relógio colectivo deverá ter o ciclista que levará à camisola amarela até ao fim da primeira semana , isto se a etapa em pavê não causar estragos na geral.
Feita análise à primeira semana, passemos agora para a segunda semana do Tour, semana essa onde se verão as primeiras movimentações na liderança.