2016: O ano das Seleções – Parte 1

    cab corfebol

    O ano de 2016 vai ser certamente muito atarefado para a Federação Portuguesa de Corfebol e os responsáveis das seleções. Estando quatro (!) competições de seleções previstas para este ano, todas com a participação da seleção portuguesa, e duas de enorme importância, este será um ano decisivo para confirmar, ou reavaliar, o ótimo percurso global dos últimos quatro anos feito pelas seleções nacionais.

    Assim sendo, vamos analisar cada uma das competições em causa, sendo este artigo focado nas taças mundiais de sub-17 e sub-19.

    Taça do Mundo Jovem Sub-17: Schijndel, Holanda, entre 18 e 20 março

    Pela segunda vez na sua história, e segunda consecutiva, a seleção portuguesa estará presente no campeonato mundial de sub-17.

    A afirmação da continuidade desta seleção é uma ótima novidade pois mostra a vitalidade da formação jovem em Portugal, para além de se tornar desde muito cedo um objetivo para todos os praticantes de Corfebol jovem em Portugal e um fator de motivação extraordinário para os mesmos.

    Ainda recentemente Portugal não participava nem no escalão de sub-19 (durante alguns anos), o que demonstrou ser uma catástrofe ao nível da formação jovem e do número de jovens praticantes. Sendo a formação jovem uma das bandeiras da FPC, a participação consecutiva nos campeonatos sub-19, e agora a aposta também nos sub-17, mostra que o Corfebol jovem português está vivo e de boa saúde, e isso pode confirmar-se pelo número crescente de jovens praticantes selecionáveis para a mais jovem equipa.

    A nível competitivo, esta seleção, precisamente por existir há pouco tempo, não deverá ambicionar lugares muito altos, sendo de esperar um resultado semelhante ao do campeonato anterior (sétimo lugar).

    Os convocados pelas selecionadoras Irene Inácio (selecionadora) e Cláudia Fonseca (selecionadora-adjunta) são:

    Ana Pesca (CCRAM), Carolina Dias (GDBD), Catarina Frade (CRAM), Charlei Jaló (NCB), Filipe Moreira (CRCQL), Frederico Noronha (CRCQL), Leandro Bernardino (NCB), Miguel Valadas (CCCD), Nadine Ribeiro (CCCD), Ricardo Santos (CRCQL), Rosário Escórcio (NCB) e Vasco Diniz (KlxP).

    Fonte: FP Corfebol
    Fonte: FP Corfebol

    Realço que, destes atletas, Catarina Frade, Charlei Jaló, Rosário Escórcio, Filipe Moreira e Ricardo Santos irão representar a seleção nesta competição pela segunda vez. Todos os outros fazem a sua estreia a representar Portugal.

    A este grupo juntar-se-á ainda Isabel Almeida, como Team Manager.

    Taça do Mundo Jovem Sub-19: Holanda, de 26 a 28 de março

    A participar pelo quinto ano consecutivo na competição, a seleção nacional sub-19 tem recentemente conseguido bons resultados. O quarto lugar de 2014 e o quinto lugar (com um empate histórico frente à Bélgica) em 2015 são disso mesmo prova.

    Os comandados de Pedro Berjano (Selecionador) e Mário Almeida (Selecionador Adjunto) entram na competição, então, com legítimas aspirações a alcançar um bom resultado.

    Dos convocados para a Taça Mundial destaca-se a participação de Sebastião Condado (KlxP), Rafael Moutinho (NCB), Hugo Fernandes (NCB), Maria Nunes (NCB) e Laura Wagenmaker (CRCQL), que irão representar Portugal nesta competição pelo quinto ano consecutivo.
    Com grande importância na equipa nos dois últimos anos, João e Inês Freitas (CRCQL) não estarão presentes, assim como João Silva (CIF), que fez a sua estreia o ano passado, por excederem o limite de idade para o torneio.

    De fora da convocatória ficou também David Penedo (CCCD), uma surpresa devido à sua boa prestação no ano passado.

    As atletas Beatriz Guita (CIF ), Catarina Correia (NCB) e Cláudia Martins (NCB) permanecem na convocatória, onde existe também o regresso de Ana Carolina Costa (CCCD) depois de um ano de ausência.

    São apostas dos selecionadores os atletas Guilherme Dias e Samuel Lima (GDBD), mas principalmente Tomás Lourenço (CCCD), que ainda é selecionável para os sub-17. Será a estreia na competição para todos eles.

    Sendo um torneio onde a prioridade continua a ser a formação, a verdade é que o aspecto competitivo é relativamente mais importante do que nos sub-17, até pelo historial da equipa das Quinas.

    Como de costume, os jogos do primeiro dia serão decisivos para o resultado final da seleção, principalmente o terceiro, frente à Catalunha, pelas 16h40. Boa sorte!

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    João Nuno
    João Nunohttp://www.bolanarede.pt
    Professor, Treinador, Formador e Atleta, o João considera que fazer uma análise de um jogo sob o ponto de vista da arbitragem é o mesmo que fazer uma análise de política internacional sob o ponto de vista do cabelo do Donald Trump.                                                                                                                                                 O João não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.