GP do Brasil: loading champion, 99% complete

    Cabeçalho modalidadesChuva no Brasil, vitória de um inglês, um alemão perto da glória e um holandês a brilhar. A internacionalização tomou conta do Circuito de Interlagos neste fim-de-semana.

    Rosberg ganhava e era campeão. Hamilton estava concentrado em evitar a festa antecipada. O piloto inglês pôs as suas ambições em prática ao conquistar a pole-position, a 60.ª da carreira. Rosberg seguiu o colega de equipa de perto e garantiu mais uma dobradinha para a Mercedes. Desta vez, Raikkonen foi melhor do que os Red Bull e fechou os três primeiros do grid. Verstappen foi mais rápido do que Vettel e Ricciardo acabou por não conseguir acompanhar o colega de equipa, posicionando-se atrás do Ferrari.

    A surpresa da qualificação foi Romain Grosjean, que alcançou uma Q3 de altíssimo nível. O francês da Haas iria sair da sétima posição da grelha, mas um despiste na volta de instalação impediu-o de sequer começar a corrida.

    E o que aconteceu a Grosjean antes da bandeira de xadrez, foi acontecendo ao longo do atribulado GP. Choveu intensamente durante todo o fim-de-semana em São Paulo, e as condições atmosféricas que se faziam sentir à hora de início da prova não eram as melhores.

    A chuva complicou muito a prova no Brasil Fonte: Red Bull
    A chuva complicou muito a prova no Brasil
    Fonte: Red Bull

    A Direcção de Corrida decidiu que o GP iria começar atrás do safety-car; aquilo que, à partida, parecia ser uma má notícia para Lewis Hamilton, acabou por se provar o controlo que o inglês precisava para conseguir a vitória. Todos os pilotos arrancaram então com pneus full-wet – os rasgos destes pneus retiram 105 litros de água a cada 100 metros.

    À oitava volta, o Grande Prémio começou a sério e Hamilton soube segurar a competição. Verstappen foi rápido o suficiente para ultrapassar Raikkonen e infiltrar-se nos três primeiros. Os pilotos começaram a ganhar confiança, numa pista que continuava inundada. Multiplicaram-se as idas às boxes para trocar para intermédios; os três da frente, ainda assim, jogaram pelo seguro.

    Mas na vigésima volta, bandeira vermelha. Kimi Raikkonen despista-se na recta da meta e a corrida é interrompida. Nesta altura, a visibilidade é reduzida e o perigo é constante. Prova disso são as imagens do acidente de Raikkonen: o finlandês perdeu o controlo do carro, que atravessou a pista de uma ponta à outra, a fazer piões. Verstappen evitou, por pouco, aquele que seria um acidente terrível.

    A corrida acabou por ser reatada, sob a condição de todos os pilotos mudarem para pneus de chuva. Mas o safety-car não saiu e a bandeira vermelha voltou a aparecer. As opiniões dos pilotos dividiam-se: uns achavam que era precaução a mais, outros defendiam que a pista estava completamente intratável.

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    Mariana Fernandes
    Mariana Fernandes
    O Desporto é o eixo sobre o qual gira o mundo da Mariana. Seja sobre futebol ou desportos motorizados, não dispensa um bom debate. Aos pontapés na bola ou sobre rodas, está sempre em cima das últimas notícias.                                                                                                                                                 A Mariana não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.