Vettel, outra vez, e a despedida de Webber

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    O alemão obriga-me a falar sobre ele novamente. Este final de época de Vettel é brilhante, foram nove vitórias consecutivas e 13 vitórias nas 19 corridas da temporada. Um recorde, ou melhor, um recorde igualado, já que Michael Schumacher já tinha conseguido 13 vitórias em 2004.

    Um registo brilhante, sem dúvida, que o coloca como o quarto piloto com mais vitórias de sempre na F1. O alemão venceu 39 vezes em 120 Grandes Prémios (GP), o que corresponde a 32% de vitórias.

    O próximo ano vai ser muito importante para a F1, devido às mudanças de que já falei aqui, e caso a Red Bull mantenha toda a sua qualidade, que já mostra há quatro/cinco temporadas, Vettel pode igualar mais um feito do seu compatriota, Schumacher, com cinco títulos seguidos. Para mim, é precisamente isto que vai acontecer, desde que a equipa continue competitiva, tal como disse anteriormente.

    Por que razão digo isso com tanta convicção? Porque simplesmente ele é o melhor piloto da actualidade, quer se queira quer não. A maioria das pessoas não gosta dele por não ser tão emotivo como a maior parte dos pilotos, mas as vitórias provam quem é o melhor. Se não deixa de ser verdade que tem um dos melhores carros, se não mesmo o melhor, também é verdade que o seu companheiro de equipa nunca conseguiu vencer este ano e que, em 19 corridas, apenas por uma vez ficou à sua frente, facto que se deveu à desistência de Vettel.

    É precisamente sobre o companheiro de Vettel que vou falar agora. Mark Webber acabou a carreira como piloto de F1, mudando-se para o Mundial de Endurance com a Porsche.

    O último pódio de Webber (2º lugar Brasil 2013)  http://autosport.pt
    O último pódio de Webber (2º lugar Brasil 2013)
    Fonte: autosport.pt

    Webber sempre foi um dos meus pilotos favoritos, mas sinceramente não sei explicar a razão; afinal, nunca foi campeão do mundo e, em 12 temporadas, apenas conseguiu nove vitórias, todas na Red Bull, equipa em que esteve entre 2007 e 2013. Foi precisamente na formação austríaca que teve as suas melhores temporadas, terminando por três vezes em terceiro lugar no campeonato, uma delas este ano (as outras foram 2010 e 2011).

    Um piloto que vai deixar saudades, pelo menos a mim.

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