Pedrosa, vens?

    A pole position foi para o britânico da Kawasaki Racing Team , Tom Sykes. Ao seu lado ficou o seu companheiro de equipa e atual campeão do mundo, Jonathan Rea e o piloto da Barni Ducati, Xavi Fores, que tem feito uma excelente temporada, sendo o primeiro das equipas privadas, em sétimo lugar.

    Na primeira corrida não existiu muita história. Rea foi o vencedor. A completar o pódio tivemos uma batalha interessante entre Eugene Laverty, em Aprillia RSV4RF, e Chaz Davies, em Ducati Panigale R. O piloto britânico acabou por conseguir levar a melhor o irlandês Laverty e ficou com a segunda posição. Sykes, como tem sido habitual, foi sempre caíndo e acabou por na quinta posição, atrás do holandês Michael Van der Mark, em Yamaha YZF R1.

    A segunda corrida trouxe-nos as habituais trocas na grelha. Quem ganha na primeira corrida larga da terceira fila, na posição seis. Rea partiu dai e depressa chegou aos três primeiros. Xavi Fores liderava até a sua Ducati ter problemas. Ai, Michael Van der Mark ficou com a liderança até quatro voltas do fim, onde, após uma boa batalha com Rea, o holandês perdeu para o campeão mundial. Na terceira posição ficou Marco Melandri, companheiro de equipa de Chaz Davies na Ducati.

    Chaz Davies levou a Panigale R ao pódio nas duas corridas em solo italiano
    Fonte: Aruba.it Racing Ducati

    Agora os pilotos vão fazer as suas revisões de meio de ano para perceberem em que pé andam. Mas, de fora, também nós podemos analisar pilotos e campeonato. 

    Até agora, não tenho dúvidas nenhumas de quem vai ser campeão, pela quarta vez consecutiva. Jonathan Rea é dos melhores pilotos na grelha, mas o seu equipamento, a Kawasaki ZX10-RR, apesar de ter tido restrições nas rotações do motor, parece ser a melhor do pelotão. A Ducati ainda parece estar uns furos abaixo. Vamos ver como será para o ano de 2019 quando o V4 da equipa italiano for integrado no campeonato. A Yamaha tem feito um trabalho imenso, e podemos começar a ver resultados. O holandês Michael Van der Mark dominou na ronda britânica e Alex Lowes já conseguiu a sua primeira vitória no WSBK, na ronda realizada na República Checa. Na Ducati, a evolução parece ter sido menos. Apesar de ter começado em grande, os pilotos da marca de Borgo Panigale têm vindo a tremer um pouco perante o poderia da Kawasaki. 

    Agora vamos ao campeonato. Após a ronda italiana saiu uma notícia. Rea deu uma entrevista onde disse que o campeonato para catapultar a sua notoriedade deveria receber estrelas do MotoGP. Já é uma pequena praxe pilotos do MotoGP se mudarem para o WSBK. Nicky Hayden, Loris Baz, Yonny Hernadéz e Max Biaggi. Este último foi o mais notório, sendo que conseguiu dois títulos com a equipa de fábrica da Aprillia (2010 e 2012). Agora acho mesmo que seria mais benéfico o WSBK receber pilotos maiores do MotoGP dos que têm se mudado para lá. Sem tirar nenhum primor a nenhuma deles, mas claramente que Yonny Hernadez não está a ter um grande época, nem Loris Baz. Já o falecido Nicky Hayden chegou um bocadinho tarde à competição. 

    Max Biaggi foi o último piloto a vir da categoria de MotoGP e ganhar campeonatos no WSBK. Ganhou em 2010 e 2012 pela Aprillia
    Fonte: WSBK

    Uma boa surpresa seria a vinda de Dani Pedrosa, será? O campeonato precisa de alguém novo para agitar as águas e levar a batalha aos já consagrados pilotos aqui presentes. O espanhol poderia ser esse agitador.

    O WSBK agora só regressa em setembro, nos dias 14 a 16, no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, Portugal.

    Foto de Capa: Kawasaki Racing Team WorldSBK

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