A Wrestlemania é um daqueles espetáculos absolutamente imperdíveis para quem é ou já foi fã de Wrestling, e a edição deste ano tem vindo a ser apresentada como a maior de sempre. No entanto, lesões, histórias algo desleixadas e a incapacidade de corresponder às expectativas dos fãs têm vindo a comprometer o “Granddaddy of ‘em All”. Apesar disso, a WWE conseguiu montar um cartaz com bastante talento jovem, que fará de tudo para deixar os fãs no AT&T Stadium e em casa satisfeitos.
O combate que tem causado mais intriga tem certamente sido o de Shane McMahon contra The Undertaker. É sabido que John Cena era o primeiro da fila para lutar contra o “Deadman” e dar-lhe um combate digno de reforma no Texas, seu estado natal. No entanto, a lesão de Cena fez com que a equipa criativa tivesse de sacar Shane da cartola.
Numa fase inicial, o embate pareceu arranjado aos três pontapés (talvez porque o tenha sido), mas a equipa criativa da WWE – que tanto tem sido criticada este ano – conseguiu dar bem a volta com as estipulações que adicionou ao combate. O controlo do Raw versus a carreira de Undertaker na Wrestlemania, tudo isto dentro de “Hell in a Cell”. Peguem no legado de ‘Taker em combates dentro da jaula e adicionem o estilo frenético e insano de Shane McMahon e terão um combate que, embora não vá ser o melhor da noite em termos técnicos e de Wrestling puro, será certamente de cortar a respiração e irá, com certeza, fechar a noite.
A abrir a noite deverá estar ou o combate pelo título Intercontinental ou pelo título dos Estados Unidos. São, a meu ver, combates que, à partida, poderiam ter muito mais para dar mas que, graças à equipa criativa da WWE, vão ficar aquém. Comecemos pelo do título Intercontinental.