[blockquote style=”1″]O Euro 2018 de Futsal foi histórico para Portugal, uma vez que alcançámos o nosso primeiro título. João Pedro Barreiros foi um dos impulsionadores da ‘Raça Tuga’, claque que esteve a apoiar a nossa seleção durante a competição. A sua presença não deixou ninguém indiferente, quer no pavilhão, quer a quem acompanhava os jogos pela televisão. [/blockquote]
Bola na Rede [BnR]: Como nasceu a ideia da claque?
João Pedro Barreiros [JPB]: A ideia da claque nasceu cerca de dois dias antes do amigável de 6 de Dezembro, entre Portugal e a Eslovénia. Sabíamos que a seleção não esperava qualquer tipo de apoio e decidimos que queríamos fazer algo diferente.
BnR: São todos estudantes em Erasmus?
JPB: A maior parte são estudantes de Erasmus, mas também temos muitas pessoas da comunidade portuguesa residente na Eslovénia que se quiseram juntar a nós.
BnR: Esta foi uma forma de se sentirem mais em casa?
JPB: Claro que sim, o facto de estarmos cerca de seis meses fora de casa traz quase sempre uma pequena saudade dos nossos e do nosso país. Termos a seleção aqui connosco permitiu que essa saudade fosse direcionada para o apoio incondicional que lhes prestámos durante este Europeu.
BnR: O que define a ‘Raça Tuga’?
JPB: A Raça Tuga é, para nós, toda aquela força, superação, esforço e união presente no ADN português. Faz parte da nossa identidade.
BnR: Quantos eram no início e quantos acabaram?
JPB: No dia 6 de Dezembro, fomos cerca de 50 pessoas, entre estudantes e residentes. Entretanto fomos crescendo e, na final, conseguimos juntar cerca de 150 pessoas.
BnR: Na final, quantos estudantes de fora de Ljubljana é que foram ver o jogo, sabes?
JPB: Tivemos tanto estudantes como outras pessoas que vieram de fora. Que nos tenham contactado para reservar bilhetes foram pessoas da Suíça, Luxemburgo, Inglaterra, Hungria e Croácia. Em termos de estudantes, tivemos apenas os de Ljubljana e Maribor.