SL Benfica 3-2 Sporting CP: Eficácia “encarnada” empata decisão do título

    Depois de uma primeira final escaldante no Pavilhão João Rocha, no último sábado, a vitória de Portugal no Mundial de futebol à hora de almoço não fez atrasar o público benfiquista e sportinguista para o segundo encontro de rivais no futsal. O Benfica recebeu e bateu o Sporting por 3-2, com duas reviravoltas a acontecer na partida, mas a última iria perfazer o resultado final que terminou desta forma pelos detalhes e outra vez pela margem mínima.

    Está garantido mais um jogo nas imediações da Luz para além do jogo que já está marcado no próximo domingo no Pavilhão João Rocha às 19h30. Faltam duas vitórias para alguma das equipas ficar com o título.

    Os primeiros cinco minutos foram de ritmo muito elevado, com o Benfica a ter mais bola e a efetuar mais remates na baliza de André Sousa. Um pouco à semelhança do Sporting no primeiro jogo, em sua casa. Mas isso não quis dizer nada apesar do golo de Robinho ao terceiro minuto (1-0). Ao minuto 6, o suspeito do costume dos “leões” Fortino marca praticamente sem ângulo na baliza de Cristiano (1-1).

    Nos sessenta segundos seguintes, foi Alex Merlim a fazer um remate que parecia inofensivo a fazer mexer as redes “encarnadas” (1-2). Deu a noção que Cristiano não parece ter visto a bola partir. Todavia, o guardião do Benfica apresentava-se algo nervoso com saídas da área algo precipitadas.

    Os adeptos do Sporting acabaram por encher a bancada norte do Pavilhão Fidelidade, no Estádio da Luz
    Fonte: Bola na Rede

    Melhor receção os adeptos do Sporting que, chegados ao Pavilhão nº1 da Luz um pouco atrasados, não podiam ter tido com dois golos da sua equipa a acontecer tão rapidamente e a inverter o resultado no marcador. Os cânticos de “Bi..Campeão” foram-se entoando entre os adeptos vestidos de verde e branco com a ambição do tricampeonato a aumentar cada vez mais. Algo que pode animar o universo Sporting dado à crise diretiva existente.  O início deste jogo no Pavilhão nº1 da Luz teve muito do que aconteceu na primeira final do outro lado da 2ª Circular. O Benfica marcou cedo, mas o Sporting reagiu, mas ainda mais rápido e defendeu muito para que não houvesse mais golos no jogo.

    Do lado do Benfica, após os golos e até final do primeiro tempo, houve uma clara demonstração e tentativa de beneficiar o factor casa. Os “encarnados” criavam mais perigo pelas alas solicitando muito Bruno Coelho, Robinho e Raúl Campos com o objetivo destes finalizar ou o pivot Fernandinho. O Sporting tentava aliviar a pressão com várias bolas arremessadas para Fortino e Cardinal finalizar ou passarem a quem aparecesse, como Caio Japa, Pedro Cary ou Cavinato, mas sem grande sucesso. Ainda assim, no final dos primeiros 20 minutos era o Sporting que ficava à distância de uma vitória de se sagrar campeã nacional.

    Ambas as estratégias convocaram vários duelos físicos e polémica não faltou em vários momentos. A primeira parte terminou com quatro faltas cometidas para cada lado.

    Se o primeiro tempo foi intenso, o segundo não podia deixar de ser. O Benfica tinha a posse de bola e o adversário pressionava quase até à linha de fundo. O mesmo fez o Sporting, mas também não conseguia levar a bola a bom porto, usando novamente passes com a bola no ar. Quando um jogador fugia nas costas dos oponentes, os passes acabariam por ser muito longos e fáceis para o guarda-redes recolher.

    Bruno Coelho, frente-a-frente com André Sousa, para converter o penalty que deu o empate a dois
    Fonte: Bola na Rede

    Foram quase dez minutos neste ‘toma lá, dá cá’. Este enguiço no jogo desfez-se com uma boa jogada de Tiago Brito na ala direita. Um passe na área para Deives só não depois em golo pois foi derrubado por Caio Japa. Era a quarta falta cometida pelo Sporting quando ainda faltava metade do segundo tempo para jogar. Penalty para o Benfica e chamado a converter com sucesso foi o capitão das “águias”: Bruno Coelho. Estava feito o 2-2.

    Muita bola para o Sporting, muitos remates de vários pontos do campo, mas o Benfica não estava completamente carregado como os “leões” já demonstraram fazer. Quase um minuto para o fim, Raul Campos posicionado na ala esquerda da baliza do Sporting recebe do lado oposto, desvia-se rapidamente de dois oponentes e ficou isolado para um golo que ainda bate no poste. 3-2 para o Benfica e o resultado ficava fechado neste lance, dando um novo rumo à final do campeonato nacional de futsal.

    Após o golo, o Sporting decide logo avançar com o ‘cinco para quatro’ debaixo de um grande apoio dos adeptos do Benfica à sua equipa. Os “leões” teimaram em não levar um resultado negativo para o terceiro jogo da final, mas o tempo já era pouco para o Sporting. Terminado o encontro, a primeira derrota da equipa verde e branca nesta temporada no campeonato não abalou os seus adeptos, muito menos os do Benfica que voltam a acreditar em dar a volta a esta final. Domingo há mais!

     

    Cincos iniciais:

    SL Benfica: Cristiano Marques, Bruno Coelho, Robinho, Fernandinho e Raúl Campos.

    No banco: André Correia, Afonso Jesus, André Coelho, Fábio Cecílio, Tiago Brito, Rafael Hemni, Miguel Ângelo, Bruno Pinto e Deives Moraes.

    Não convocados: Chaguinha, Roncaglio e Jacaré

    Treinador: Joel Rocha

     

    Sporting CP: André Sousa, Deo, Caio Japa, Cavinato e Divanei.

    No banco: Gonçalo Portugal, Pedro Cary, Djô, Pany Varela, Cardinal, Fortino e Alex Merlim

    Não convocados: Varela, Diogo, João Matos, Marcão e Dieguinho

    Treinador: Nuno Dias

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    Francisco Correia
    Francisco Correiahttp://www.bolanarede.pt
    Desde os galácticos do Real Madrid, do grandioso Barcelona de Rijkaard e Guardiola, e ainda a conquista da Liga dos Campeões do Porto de Mourinho em 2004, o Francisco tem o talento de meter bola em tudo o que é conversa, apesar de saber que há muitas mais coisas que importam. As ligas inglesa e alemã são as suas predilectas, mas a sua paixão pelo futebol português ainda é desmedida a par com a rádio. Tem também um Mestrado em Jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social, em Lisboa.                                                                                                                                                 O Francisco não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.