De passeio em passeio até à glória

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    Já está!! A espera acabou!! Desde 1998 que Portugal ansiava por este momento. E a jogar em casa, este tinha de ser o momento certo. A verdade é que Portugal nunca baixou os braços e passeou durante a prova toda até à conquista do tão desejado título.

    A festa dos jogadores portugueses Fonte: Ursos/ FPP
    A festa dos jogadores portugueses
    Fonte: Ursos/ FPP

    De goleada em goleada, Portugal não vacilou. Suíça, Áustria e Inglaterra não mostraram ser adversários à altura para a selecção, ao serem despachados com goleadas. Mas no meio destas selecções está uma que durante anos foi o carrasco de Portugal e a rainha da Europa. A Espanha, que venceu 6 europeus seguidos, também não resistiu e caiu com estrondo. 6-1 foi o resultado num jogo mais importante do grupo B e percebeu-se que este podia ser realmente o ano de Portugal.

    Por falar em Espanha, depois de dominar durante anos e anos o panorama do hóquei em selecções, o ciclo parece ter chegado ao fim. Em 2014, a final foi perdida, em casa, para a Itália. E este ano voltou  a confirmar-se que o ciclo da Espanha vê os seus dias a chegar ao fim. A juntar à goleada sofrida contra Portugal, a eliminação nas meias-frente à Itália. A Espanha continuará sempre a ser uma das favoritas, mas a facilidade com que ganhava já não se repetirá.

    E foi com a Itália que Portugal discutiu a final. Já tinha referido na antevisão que a Itália há muito tinha deixado de ser considerada um “outsider” para ser um forte candidato. Se a Espanha tem perdido fulgor, a Itália tem crescido imenso. E colocou o pavilhão em sentido, ao entrar a ganhar por 2-0. Portugal não entrou bem, talvez acusado a pressão de jogar a final em casa e cedo teve de correr atrás do prejuízo.

    Mas a selecção não tremeu e partiu para uma segunda parte de sonho. Jogando como sabe, dominando completamente a Itália, Portugal mostrou ser o Portugal de toda a competição e deu a volta ao resultado, vencendo por 6-2.

    A espera acabou!! Depois de anos a perder por causa de arbitragens duvidosas, por golos nos últimos segundos, o prémio mais do que merecido para estes jogadores. Oliveira de Azeméis volta a ser cidade-talismã para Portugal , num ano de ouro para o hóquei português(não esquecer as conquistas europeias de Benfica e Óquei de Barcelos) e Portugal tem uma geração para nos próximos anos ser bastante feliz.

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