O sempre apetecido duelo ibérico, que já não acontecia numa final há vários anos, não defraudou as expetativas. No entanto, por mais uma vez, a Espanha acabou por ser mais feliz que Portugal e reconquistar o título, perdido em 2015, nas grandes penalidades.
Portugal entrou no jogo determinado a marcar cedo, obrigando Xavi Malian a estar bastante atento. Após este ímpeto inicial, a Espanha também colocou alguns problemas à defensiva portuguesa, mas Girão respondeu bem.
Passados uns primeiros minutos de jogo mais mexidos, a Espanha começou a ter mais tempo de posse de bola. Porém, não conseguia passar pela defensiva lusa, o que a fazia optar por diversas vezes pela seticada de meia distância. Pelo meio, Portugal esteve perto de abrir o marcador, mas uma situação de contra-ataque iniciado em Reinaldo Ventura terminou com o “Rei” a enviar o esférico ao poste.
Com as alterações protagonizadas por ambos os técnicos, o jogo voltou a ganhar ânimo e, num curto espaço de tempo, Portugal e Espanha ficaram perto do primeiro golo. Girão e Malian responderam bem e mantiveram o marcador a zeros.
Já dentro dos últimos dez minutos do primeiro tempo, Portugal começou a dar bastante espaço ao último portador da bola espanhol e Raul Marin, sobretudo ele, teve várias oportunidades de criar perigo para a baliza portuguesa, mas Girão, novamente em grande, ia defendendo tudo.
A menos de seis minutos do intervalo, bola enrolada por Raul Marin e Girão, num lance de grande infelicidade, acabou por introduzir o esférico na sua baliza. A sorte espanhola continuava e, através de um lançamento de Lamas, Jordi Adroher apontou o 2-0.
Terminado o primeiro tempo, Portugal ia perdendo de forma injusta por 2-0. Os pormenores e a sorte, que outrora pendiam sempre a favor de Espanha em jogos contra a seleção nacional, pareciam estar de volta.