Portugal vai iniciar esta sexta feira a defesa do título mundial de futebol de praia, alcançado em 2015 no nosso país, na Praia da Baía, em Espinho. A seleção nacional, que já tinha sido campeã do Mundo em 2001, voltou a vencer o título há dois anos e vai agora tentar a terceira taça, em competição que irá decorrer nas Bahamas.
A turma das quinas, que continua a ser orientada por Mário Narciso, partiu para Nassau com toda a esperança e ambição para revalidar a conquista de 2015, e temos sérios motivos para acreditar em novo sucesso desta equipa. Os doze elementos convocados são precisamente os mesmos de há dois anos, o que demonstra um claro sinal de estabilidade e confiança nestes atletas, atuais campeões do mundo. Elinton Andrade e Tiago Petrony serão os guarda redes, numa equipa que fica completa com Bruno Torres, Bruno Novo, Jordan Santos, Léo Martins, Bé Martins, Rui Coimbra, Alan, José Maria e as duas estrelas da companhia, Belchior e Madjer. O Sporting de Braga e o Sporting, atual campeão nacional, são os clubes mais representados, com seis e três elementos convocados, respetivamente.
Portugal estará inserido no grupo C, juntamente com o Paraguai, o Panamá e os Emirados Árabes Unidos. Bem sabemos que nestas grandes competições, que se disputam em espaços temporais muito reduzidos, tudo pode acontecer. Contudo, a seleção lusa é uma das grandes favoritas à vitória, juntamente com o histórico Brasil. Taiti, atual vice-campeão do Mundo, Itália, Irão e Suíça serão outras equipas com condições para brilhar, ainda que num patamar abaixo das duas superpotências que falam português. Os lusos começarão a competição já nesta sexta feira, em duelo com o Panamá, seguindo-se jogos com o Paraguai e os Emirados Árabes Unidos, de dois em dois dias.
Em condições normais, Portugal não terá dificuldade em passar o seu grupo. Com uma equipa bastante experiente e com muita qualidade (como demonstra o facto de termos o melhor guarda redes e melhor jogador do Mundo, Elinton Andrade e Madjer), a equipa das quinas terá de provar essa superioridade em campo e passar o seu grupo no primeiro lugar. A importância de terminar a primeira fase na liderança adensa-se quando vemos o calendário da fase a eliminar, pois o grupo de Portugal irá emparelhar com o denominado “grupo da morte”, onde estão Brasil, Irão, Taiti e Polónia. É fulcral passar em primeiro lugar pois, correndo os jogos da maneira mais provável, Portugal assim só teria de enfrentar o Brasil na grande final da competição, que se disputará no dia sete de maio.
Em Portugal, todos estaremos de olhos postos no ecrã, a apoiar a seleção nacional e à espera que Madjer volte a envergar taça de campeão mundial de futebol de praia.
Foto de capa: FIFA Beach Soccer World Cup