Nos extremos, há que fazer sair do plantel João Carvalho, Diogo Gonçalves e Willock. O primeiro nome é das actuais maiores promessas do futebol nacional, mas há que fazê-lo crescer numa realidade que não o Benfica B. E isto serve também para Diogo Gonçalves, o único que já se estreou pelo Benfica A. Os dois portugueses precisam de ser emprestados a um clube da primeira liga onde possam mostrar o seu futebol e crescer: crescer para na próxima época vingarem de águia ao peito. Willock deve ser o mais triste dos três. Chegou do Arsenal com o objectivo de jogar regularmente na equipa principal e ainda só jogou nos “bês” e apenas em quatro partidas. É uma situação triste para o jovem jogador que chegou a Portugal com ambições bem mais altas.
No ataque, dá para ir buscar Mitroglou? Dá? Que saudades. Mas pronto, águas passadas. Temos de usar o que temos. Já que não dá para fazer regressar o avançado grego que seja feito o penta com os nomes que já cá estão. Sempre com Jonas no 11, é preciso treinar, repito, treinar o outro nome, seja ele qual for, para não fugir à posição, pois com esse movimento Jonas não rende sozinho.
E que o mercado traga caras novas, caras que mostrem futebol de qualidade, que mostrem características que pedimos. Fortes a defender, fortes a atacar e a não desiludir no último terço do terreno. O Benfica pode ainda surpreender os adversários, mas para isso precisa obrigatoriamente de gastar os milhões que ganhou no mercado de Verão.
Foto de Capa: SL Benfica