E ao terceiro ano Raúl Jiménez não consegue sair do estatuto de suplente. Sim, desta vez não há introdução chiripiti e engraçada. Este é dos temas que me enervam e tiram do sério pela incapacidade existente dos dois lados.
Das duas uma, ou há um complexo entre Jiménez e o Benfica ou o contrário. Nada mais poderá, por esta altura, justificar aquilo que se tem passado com o mexicano. Bem vistas as coisas ele foi das peças mais importantes na conquista dos dois últimos campeonatos.
Por obra e graça do Espírito Santo ele marcou dois golos, em anos diferentes, em jogos contra o Rio-Ave, em Vila do Conde. Esses dois jogos calharam em alturas semelhantes de ambas as épocas e foram os três pontos necessários para o Benfica começar a dar os passos finais rumo ao tri e ao tetra respectivamente.
Ponto final. É disto que as pessoas se lembram quando falam do Jiménez e é quando se lembram dele de todo. Mas porquê? Ele é bem mais jogador, combativo, trabalhador, um homem de entrega ao jogo do que o Seferovic por exemplo. Do que o Mitroglou era! A diferença entre o Mitroglou e o Jiménez era o faro para o golo, consequência de um ter mais tempo de jogo do que o outro.
Jiménez custou 22 milhões ao Benfica! Não foram pagos a pronto e na hora, mas é o jogador mais caro do plantel. Como é que uma equipa se dá ao luxo de gastar 22 milhões num ponta-de-lança para apenas usá-lo como suplente ou como titular quando não há mais ninguém ou as coisas estão negras no que diz respeito a lesões? Como?