SC Braga 2-1 Benfica: meia parte não chega

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    Depois de mais uma pálida exibição na Liga dos Campeões, o jogo de hoje em Braga era um importante teste à capacidade do Benfica. E ainda nem todos os espectadores estavam sentados na bancada quando Eliseu, lançado por Gaitán, ultrapassou André Pinto e entregou a bola para Talisca fazer o 0-1 e retomar a liderança na lista de melhores marcadores. Era o início de jogo perfeito para um Benfica que se queria forte e autoritário num terreno tradicionalmente complicado. Como se viria a confirmar adiante na partida. No entanto, ainda nos primeiros 25 minutos do jogo, o Benfica dominou o encontro com uma defesa muito subida e junta ao meio-campo, que não dava espaço às tímidas tentativas do Braga de criar perigo. Lima e Salvio tiveram boas oportunidades para fazerem o 0-2 e deixarem o resultado bem encaminhado. Tal não sucedeu e, lá vem o velho ditado, “quem não marca, sofre”. Num lance quase caricato de possível perigo de Lima na área do Braga, nasceu o golo… do Braga. Aproveitando o balanceamento dos campeões nacionais para o ataque, Pardo assistiu Éder, que não teve dificuldade em empurrar para a baliza (quase) deserta de Artur e empatar a contenda.

    Jorge Jesus falhou Fonte: Facebook Benfica
    Jorge Jesus falhou
    Fonte: Facebook Benfica

    Foi a partir dos 25/30 minutos, altura do empate, que o Benfica quase se desligou do jogo. A superioridade até aí tida no meio-campo evaporou-se e o Braga foi crescendo e criando sucessivos sustos a Artur, tendência que se confirmou e ganhou maiores proporções no segundo tempo. Aos 62 minutos, o momento do jogo. Não, não foi o golo do Braga. Uma paragem cerebral de Jorge Jesus fá-lo tirar Samaris de campo (esteve longe de realizar uma má exibição) e lança… Jonas. Até sou capaz de compreender a mensagem que o treinador queria passar para o relvado, numa tentativa de forçar a vitória. O problema é a incapacidade de Talisca de jogar no miolo, ainda para mais com Enzo Pérez ao lado. O argentino é grande mas não chega para tudo. Foi, pois, a partir da hora de jogo que o Braga assumiu quase por completo o domínio do jogo. Ganhando facilmente o meio-campo com três homens (Danilo, Ruben Micael e Tiba) perante os desamparados Talisca e Enzo, a equipa bracarense não sentia qualquer dificuldade em lançar Pardo e Rafa (Agra mais tarde), que fizeram a cabeça em água aos laterais encarnados. Não surpreendeu, por isso, o 2-1 para a equipa da casa, apontado por Salvador Agra num belo remate após ultrapassar Maxi Pereira.

    O Benfica acusou, e muito, o desgaste da partida de quarta-feira no Mónaco e nunca conseguiu, fora os primeiros 25 minutos, assumir o controlo do encontro. Nem as duas grandes defesas de Matheus à cabeçada de Gaitán e à recarga de Maxi Pereira, quase no cair do pano, conseguem disfarçar uma exibição fraca da equipa de Jorge Jesus. A terceira derrota em 2014/15 deve servir para o treinador reflectir sobre algumas opções que tem tomado. Bem sei que o plantel não apresenta o luxo da época passada, mas tão pouco futebol é incompreensível. O Porto está a um ponto e o Sporting a três e exige-se muito mais a este Benfica.

     

    A Figura:

    Sporting de Braga – Aproveitando a quebra de rendimento do Benfica no segundo tempo, a equipa da casa superiorizou-se ez por merecer a vitória no encontro.

    O Fora de jogo:

    Jorge Jesus – À tendência de falhar constantemente nos jogos difíceis, o treinador do Benfica juntou a substituição de Samaris por Jonas. Tudo junto, só podia dar mau resultado.

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    Francisco Vaz de Miranda
    Francisco Vaz de Miranda
    Apoia o Sport Lisboa e Benfica (nunca o Benfas ou derivados) e, dos últimos 125 jogos na Luz, deve ter estado em 150. Kelvin ou Ivanovic não são suficientes para beliscar o seu fervor benfiquista.                                                                                                                                                 O Francisco não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.