Após uma época brilhante, o Rio Ave continua a ser notícia pelos melhores motivos.
Miguel Cardoso, 45 anos, foi o homem apresentado esta semana como o sucessor do treinador sensação da época passada, Luís Castro que se vinculou com o Grupo Desportivo de Chaves neste defeso. Durante o seu discurso de apresentação, Miguel Cardoso, mostrou-nos que um 7º classificado na Liga pode ambicionar a fazer mais e melhor. O objectivo é claro. Acabar na primeira metade da tabela classificativa, implementando valores como: «(…) disciplina, responsabilidade, excelência, comunicação, equipa e identidade.»
A confiança e o pragmatismo no discurso baseiam-se num currículo recheado de experiência. Treinadores como Paulo Fonseca, Domingos Paciência, Carlos Carvalhal fizeram com que Miguel Cardoso pudesse estar confortável no maior palco da sua carreira profissional. Trabalhar em clubes como o Sporting de Braga, Académica, Sporting, Deportivo da Corunha e claro, Shakhtar Donetsk (equipa B e A), mostram que a qualidade do treinador português não é como um arco-íris, que só aparece de vez em quando.
Ser treinador do Rio Ave será uma excelente ferramenta para testar e provar que palavras como «Queremos uma equipa competitiva para discutir todos os jogos. (…) Se formos competitivos ao longo de uma época, provavelmente discutiremos coisas interessantes» não são apenas sons que saem da nossa boca, mas sim convicções tão intrínsecas ao ser humano que se personificam no trabalho e nos resultados.