O Boavista FC, pois claro.
O FC Porto saiu da Mata Real vergado à primeira derrota interna esta época. Relatos de quem viu apontam para que os dragões tenham remetido para o rival do Bessa a obrigatoriedade de arcar com as despesas deste valente tropeção.
Rio Ave FC, por duas ocasiões, e FC Paços de Ferreira já sentiram na pele a fúria do dragão depois de um resultado negativo. Foi assim em Vila do Conde (vitória por 2-1 depois da derrota com o Besiktas JK) e no Dragão (vitórias por 5-0 e 6-1 após derrotas com Leipzig e Liverpool).
Há dias dava conta da saúde psicológica que a equipa vem demonstrando para corresponder às adversidades. Ora aí está mais uma que exige uma resposta à altura, não só para evitar crises existenciais como também para manter sossegado/confiante um ou outro adepto mais sobressaltado. Até para os rivais – mais oxigenados esta semana – seria importante enviar essa demonstração de força, não oferecendo quaisquer dúvidas de que se tratou apenas de uma exceção.
Os regressos anunciados de Alex Telles e Soares poderão levar a algumas mexidas no onze inicial, mas tratar-se-ão sempre de dores de cabeça que Sérgio Conceição gostará, certamente, de ter. O rival boavisteiro anuncia-se, também, como a oportunidade perfeita para Aboubakar recuperar a forma – não só física como mental -, ele que foi o grande esbanjador de oportunidades na Capital do Móvel. O camaronês já fez o gosto ao pé no jogo da primeira volta e está a apenas a um golo dos cem com a camisola dos portistas.
Foto de Capa: FC Porto