Fomos, esta semana, confrontados com o “livro de estilo” pelo qual se devem reger os ‘paineleiros’, comentaristas afetos ao Benfica, aquando da exposição da diarreia cerebral que lhes invade o raciocínio sempre que exercem a função de falar ao país. É possível que as próximas linhas deste texto firam a suscetibilidade de alguns leitores, mas ver e ouvir tamanho circo, levado a cabo por meia dúzia de energúmenos, levam ao limite a paciência de qualquer um. Portanto, e numa fase em que tudo conta na luta incessante pelo título, impõe-se a tarefa de esmiuçar, quase na totalidade, este documento de 36 páginas, repleto de mentiras, provocações e completamente irrisório, no que à sensatez diz respeito.
“Só a cabeça de um louco pode imaginar que o Jonas se «auto-desequilibrou» junto à linha lateral para, em desequilíbrio, ir chocar com o NES para se vingar do que aconteceu em Valência. (…) Só cabeças doentes e cheias de ódio ao Benfica conseguem produzir estas maldades. Como alguém adivinha que vai ser empurrado por um adversário e que desse empurrão, entra em desequilíbrio e vai chocar com alguém que está em cima da linha lateral num local onde normalmente nunca está?”
Ora bem, que dizer disto? Isto é, pura e simplesmente, gozar com todos aqueles que veem futebol. Carlos Janela afirma, sem qualquer tipo de pudor, à imagem do que fizera Pedro Guerra na TVI24 (que coincidência), que o Filipe é que empurra Jonas e que este, vítima desse empurrão, embate invariavelmente no Nuno Espírito Santo que está, mente o Janela, em cima da linha lateral. Ora, nem Nuno está em cima da linha (mas sim bem dentro da sua área técnica), nem o Filipe empurra, de maneira alguma, o Jonas, nem aquele embate é inevitável. Aquilo foi apenas a amostragem perfeita de uma tremenda ausência de caráter do brasileiro, que mais não fez durante todo o jogo do que provocar e incendiar tudo à sua volta, cavando ainda uma grande penalidade, sem que as suas habilidades valessem qualquer tipo de advertência por parte do amigo Xistra.
Foto de Capa: SL Benfica