CD Nacional 0-4 FC Porto: O Jota do Baralho

    fc porto cabeçalhoDepois de um arranque não muito bem conseguido, a turma de Manuel Machado conseguiu somar os primeiros pontos e as primeiras vitórias no Campeonato. Foi com a intenção de prosseguir a senda de bons resultados que a equipa da Choupana recebeu os Dragões num encontro a contar para a 7.ª jornada do campeonato. A equipa orientada por Nuno Espírito Santo apostou em algumas surpresas no onze comparativamente ao último jogo em Inglaterra, incluindo Diogo Jota e Herrera. Já a equipa madeirense apresentou três novidades com as entradas de Vítor Gonçalves, Witi e Aly Ghazal.

    Os Dragões iniciaram o jogo com forte caudal ofensivo e a explorar o espaço das laterais com a mobilidade de André Silva e de Diogo Jota. Mas foi de bola parada que surgiu o primeiro remate com perigo no jogo: um livre aos 5′ de Layún obrigou Rui Silva a uma boa defesa. Depois deste primeiro aviso, foi a vez de Diogo Jota tentar balancear as redes, e balanceou mesmo. Brilhante tabela com Herrera, com o mexicano a deixar o jogador cedido pelo Atlético de Madrid na cara de Rui Silva e o jovem jogador português a não perdoar aos 11′.  A equipa insular respondeu logo na jogada seguinte com um remate fortíssimo, de Salvador Agra, que passou perto do poste da baliza defendida por Iker Casillas.

    Com vantagem no marcador, o FC Porto procurou assumir o controlo do jogo e alargar a vantagem. André Silva teve essa oportunidade aos 21′, após uma enorme desmarcação de Layún. O jovem internacional português não conseguiu acertar bem na bola e falhou o remate. O CD Nacional da Madeira não conseguia enquadrar os poucos remates que fez com a baliza dos Dragões e só conseguia criar alguns sobressaltos ao adversário através dos diversos cantos que foi ganhando ao longo da primeira parte. Diogo Jota estava predestinado a fazer com que a escolha de Nuno Espírito Santo fosse elogiada no final do jogo, e foi isso que tratou de conseguir. Ainda antes de a primeira parte terminar, o antigo jogador do FC Paços de Ferreira conseguiu fazer mais dois golos e assim consumar um hat-trick. O segundo golo surgiu numa assistência de André Silva aos 38′. Já o terceiro golo começou nos pés de Layún e acabou com um cabeceamento do jovem extremo português aos 44′. Exibição convincente do FC Porto na primeira parte, com Diogo Jota a querer agarrar com unhas e dentes um lugar no onze da equipa azul e branca.

    A segunda parte trouxe caras novas ao onze do CD Nacional da Madeira. Manuel Machado promoveu duas alterações com a entrada de Jota e Ricardo Gomes, com o intuito de alterar o rumo dos acontecimentos. Apesar destas apostas promovidas na equipa insular foi o FC Porto que também inaugurou e sentenciou o resultado final. Desta vez foi André Silva a responder da melhor forma a uma jogada protagonizada por Óliver e Otávio. O ponta-de-lança apareceu na área e desviou a bola para o fundo da baliza de Rui Silva aos 58′. Estava feito o quarto golo do marcador e o quinto golo de André Silva neste campeonato.

    Os Dragões foram donos e senhores do resto do jogo. A equipa madeirense bem tentava chegar à baliza mas a equipa da Invicta mostrou-se muito organizada defensivamente e nunca deixou que o CD Nacional da Madeira chegasse com perigo à baliza de Iker Casillas, com a excepção de uma jogada já em cima dos 90′. Roniel teve nos pés a oportunidade de reduzir mas o remate não surgiu enquadrado com a baliza. Ainda antes desse lance, Layún executou um livre que acabou com estrondo na barra da baliza insular. Os Dragões ganharam (e bem) este jogo, realizando aquele que foi, na minha opinião, o melhor jogo desta época. Já se vê muito Nuno Espírito Santo nesta equipa…

    Destaco ainda o regresso de Maxi Pereira, que rendeu o muito aplaudido pelas bancadas Diogo Jota.

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    Rafael Velho
    Rafael Velhohttp://www.bolanarede.pt
    O Rafael é estudante de Jornalismo e Comunicação e é observador assíduo da Premier League e da liga mais espectacular do mundo que é a NBA. Chora e vibra pelo Porto e o seu maior talento é ser treinador de bancada. Dentro dos pavilhões assume-se como um adepto dos LA Lakers desde que se apaixonou pela beleza do Basquetebol.                                                                                                                                                 O Rafael escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.