Entre os anos 2013 e 2015 as camadas jovens da seleção nigeriana viveram momentos de glória com as conquistas do Mundial de sub-17 e também da CAF sub-20. No meio destas vitórias há um nome transversal a estas duas conquistas: Chidera Ezeh.
Com apenas 16 anos, Chidera jogou e brilhou no Mundial de sub-17 em 2013. A vitória dessa competição foi a rampa de lançamento para a jovem promessa nigeriana que despertou a atenção do FC Porto e que assegurou a contratação do jogador logo na época seguinte.
Desde cedo os dragões depositaram confiança na contratação de Chidera Ezeh, já que o FC Porto teve que esperar dois anos até que o jogador atingisse a maioridade para assinar o seu primeiro contrato profissional.
O extremo nigeriano chega assim aos dragões com 18 anos e integra os juniores do clube, onde faz 11 jogos e marca três golos na sua época de estreia em Portugal. O que se seguiu nas duas épocas seguintes foram empréstimos sucessivos ao Portimonense SC, nos quais o jogador teve oportunidade de se adaptar ao futebol português e ganhar minutos na Segunda Liga Portuguesa. Na sua primeira época ao serviço do Portimonense SC, e com apenas 19 anos de idade, teve o registo interessante de três golos em 14 jogos.
Voltou a ser emprestado nesta época à equipa de Portimão, agora na Primeira Liga Portuguesa, onde conseguiu somar sete minutos na principal divisão portuguesa. Regressou ao FC Porto no mercado de inverno, desta vez para alinhar na equipa B. Com a saída de algumas das maiores figuras da equipa B, tais como Galeno, Fede Varela e André Pereira, Chidera Ezeh tem agora a oportunidade de agarrar o seu lugar e provar todo o valor e potencial demonstrado aos 16 anos aquando da conquista do Mundial de sub-17.
Chidera Ezeh tem como principais atributos a qualidade de passe e a rapidez com a bola “colada” ao pé. O FC Porto já demonstrou no passado a confiança no jogador e vontade não falta ao extremo nigeriano de recompensar os dragões e diariamente lutar para um dia ter um lugar na equipa principal.
Foto de Capa: Instagram de Chidera Ezeh
Artigo revisto por: Jorge Neves