A menos de um mês da final do Jamor, o FC Porto continua a tentar perceber que jogadores é que vai manter no plantel e quais são os que vai tentar vender durante o próximo mercado. Na última janela de transferências do Verão, Layún e Maxi Pereira chegaram à Invicta com uma tarefa difícil: substituir Alex Sandro e Danilo, respetivamente. Com a época a chegar ao fim é justo dizer que ambos cumpriram bem a missão que lhes foi designada.
O uruguaio chegou ao Dragão sob o olhar desconfiado dos adeptos. Sofreu com essa desconfiança através de insultos nas redes sociais e não só. Mas foi desde cedo que Maxi Pereira mostrou que a sua passagem pelo SL Benfica estava para trás das costas e que queria ser mais um para ajudar. Não foi preciso esperar muito tempo para que o lateral de eleição do Uruguai conquistasse a confiança dos adeptos e se tornasse um elemento chave na equipa azul e branca. Maxi é dos poucos jogadores que têm de ter o estatuto de intocáveis para o resgate ao título, uma vez que o lateral direito é um jogador que sabe atacar muito bem e que cumpre as tarefas defensivas de forma competente.
A única coisa que falta a Maxi é a concorrência. Victor Garcia pode ser um nome desconhecido mas para todos aqueles que acompanham a magnífica campanha da equipa B do FC Porto não é bem assim. O lateral venezuelano tem muita qualidade e já merece pelo menos o estatuto de suplente de Maxi. A SAD também tem de perceber que Maxi já não é um jogador jovem e um clube com a dimensão do FC Porto precisa de olhar para o seu futuro e cuidar dele. Para já, e na minha opinião, Maxi e Victor Garcia servem para desempenhar o papel com qualidade e de forma consistente.