Perdidos no tempo: Danilo

    O brasileiro assinou com os dragões em 2011, pela quantia de 13 milhões de euros, proveniente do Santos FC (onde ficou emprestado na primeira metade da época de 2011/12). A lutar pelo lugar que pertencia a Sapunaru, de janeiro a maio de 2012 fez apenas seis jogos, o suficiente não só para ser campeão mas também para lhe ser entregue o lado direito da linha recuada. Em 2015 saiu para o Real Madrid CF por 31,5 milhões de euros, tornando-se no defesa mais caro do Real, à data.

    No FC Porto jogava com confiança, cobria muito bem os espaços e não perdia bolas facilmente. Os seus cruzamentos eram maioritariamente eficazes e, de vez em quando, aparecia um golo. De dragão ao peito disputou 140 partidas, fez 12 golos e 14 assistências, e foi por duas vezes campeão.

    O Real procurava uma reserva de Carvajal e o brasileiro parecia ser o homem para o trabalho. No entanto, apesar das lesões de Carvajal, Danilo nunca se conseguiu afirmar no Bernabéu e o incrível potencial do jovem nunca mais foi avistado.

    Danilo é hoje uma sombra do futebolista que encantou o Dragão
    Fonte: FC Porto

    Em novembro de 2015, com a derrota por 4-0 frente ao FC Barcelona, Danilo ganhou uma nova alcunha entre os adeptos que não estavam felizes e queriam a saida de “Dañino”. O lugar pertencente a Danilo, na ausência de Carvajal, passou a ser ocupado por Nacho e Danilo estava destinado ao aquecimento do banco.

    Até que chegou o jogo mais importante da época, a final da Champions. Carvajal foi forçado a sair e Danilo lá teve de entrar, acabando por salvar o Real aos 99′.

    A segunda época em Espanha em pouco foi diferente da primeira. O seu autogolo frente ao RC Celta Vigo tirou o Real da Copa del Rey e Danilo rapidamente voltou à lista negra dos adeptos. Lá conseguiu melhorar a sua reputação nas últimas semanas em Espanha e foi vendido ao Man. City.

    Em Inglaterra tem sido mais feliz do que em Espanha, no entanto, nada que chegue remotamente próximo das expetativas que existiam e da qualidade que encantou os portistas. O seu potencial parece ter-se perdido algures na fronteira entre Portugal e Espanha.

    Foto de Capa: FC Porto

    artigo revisto por: Ana Ferreira

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    Beatriz Silva
    Beatriz Silvahttp://www.bolanarede.pt
    Azul e branco é o coração. Portista é a alma. Mais colombiana do que portuguesa. O papel e a caneta são o seu maior refúgio. Gosta de concentrar todas as suas frustrações na correção de erros gramaticais e/ou ortográficos.                                                                                                                                                 A Beatriz escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.