O avançado Luís Fabiano está prestes a encerrar a sua brilhante carreira de atleta. O brasileiro é um dos grandes ídolos do São Paulo FC e do Sevilha FC. O jogador também fez sucesso na seleção brasileira. Pelo Brasil, foi campeão da Copa América 2004 e da Copa das Confederações 2009. Além de ter sido titular da seleção na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul.
O “Fabuloso”, como é conhecido, “explodiu” no futebol no São Paulo FC. O avançado tinha a melhor média de golos de sempre do clube brasileiro e todo esse rendimento chamou a atenção do FC Porto que o adquiriu em 2004 por 9,5 milhões de euros. Desse valor o clube desembolsou 25% e o restante foi pago pela GSI (Global Soccer Investments).
Na sua apresentação no Dragão, a expectativa sobre o jogador era enorme. Porém, o avançado ficou apenas uma época no FC Porto e em 27 partidas marcou apenas três golos (contra o GD Estoril, CS Marítimo e Rio Ave FC). A adaptação ao clube não ocorreu como o esperado e o jogador justifica essa questão devido ao momento de transição que vivia o FC Porto e por problemas particulares, principalmente pela situação do sequestro que sofreu a sua mãe na época.
No final da época 2004/05, o avançado foi negociado com o Sevilha FC. Na Espanha reencontrou o bom futebol e o caminho das redes. Mesmo com uma passagem apagada pelo Dragão, foi pelo FC Porto que o jogador conquistou o maior título da sua carreira. Em dezembro de 2004, os portistas enfrentaram o CD Once Caldas, da Colômbia, na decisão do Mundial Interclubes da FIFA. Após um empate no tempo regulamentar o FC Porto conquistou o título na disputa de penaltis.
Recentemente o jogador disse ter um carinho pelo FC Porto e que lamenta não ter rendido o esperado. Luís Fabiano foi um alto investimento do clube que acabou por não gerar benefícios nos relvados. Ao menos o FC Porto recuperou o valor investido quando o negociou com o Sevilha. O “Fabuloso” poderia ter feito uma história bem maior com o manto portista e uma sensação de frustração sempre existirá. Mas até onde poderia chegar nunca saberemos. Para quem esperava ter o brilho de um “novo Jardel” teve que se contentar com um apagado Luís Fabiano.
Foto de Capa: Confederação Brasileira de Futebol
Artigo revisto por: Jorge Neves