Já mo disseram, e eu próprio já me mentalizei disso mesmo mas continuo a cair no mesmo erro. Todos os meses vejo a selecção a jogar e a sensação não é outra. Portugal joga (mal!), empata, perde. Também ganha (é raro…) e às vezes a jogar bem (ainda mais raro…).
Se fosse o meu Porto a jogar tudo seria diferente. O ritmo, o ânimo, o resultado, as reacções. Os jornais desportivos não teriam também de desperdiçar capas com prestações tão vergonhosas quanto esta. Vergonhosa, como destacam e bem. Se fosse o meu Porto a jogar assistiríamos a um espectáculo de magia, um verdadeiro show.
O problema, lá está, é este. Sempre este. Pelas ausências criadas no plantel, pela paragem no campeonato e perda de ritmo. E para quê?, começo eu a perguntar-me. Para ver uma selecção de segundo – perdão, quinto – escalão vir ao nosso país conquistar o resultado da história. Durante esses noventa minutos poderia estar a jogar o meu Porto, o nosso Porto. Poderia estar a jogar-se futebol.
E por isso preciso de ti, meu Porto. Tu não me desiludes. Preciso que voltes, bem rapidamente, e nos faças esquecer tudo isto. Vem sem medos e confiante como sempre nos habituaste. Vem para vencer, para deixar pelo caminho todos aqueles que à tua frente se atrevam a passar.
Vem, simplesmente vem.