CF “Os Belenenses” 0-0 CD Tondela: Ineficácia azul dita nulo no Restelo

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    Noite amena no Restelo, com o Belenenses, embalado pela vitória forasteira frente ao Boavista por uma bola a zero, a receber o Tondela, moralizado por um triunfo caseiro frente ao Chaves por 2-0, que pôs termo a uma série de quatro jogos sem pontuar.

    Quim Machado alinhou de início com Cristiano na baliza, quarteto defensivo formado por Edgar Ié, Domingos Duarte, Gonçalo Silva e Florent, Yebda e Vitor Gomes no meio-campo a “guardar” as costas de André Sousa, com João Diogo e Fábio Nunes nas alas a servir o ponta de lança, Abel Camará, disposto num 4-2-3-1.

    Do lado visitante, Pepa alinhou com Cláudio Ramos na baliza, defesa com Jaílson, Osório, Amorim e Ruca, no meio campo com Pedro Nuno, Claude Gonçalves e Hélder Tavares, e na frente com Jhon Murillo e Miguel Cardoso no apoio a Heliardo, apostando o técnico tondelense num clássico 4-3-3.

    A primeira oportunidade da partida surgiu por intermédio de Miguel Cardoso, com o número 11 tondelense servir Heliardo milimetricamente após incursão pela esquerda, mas o dianteiro brasileiro, na cara de Cristiano, não conseguiu encostar para o 1-0. Na resposta, Fábio Nunes cruzou com conta, peso e medida para a cabeça de Abel Camara, mas o internacional guineense cabeceou por cima das redes dos visitantes.

    O Belenenses manteve a toada, e depois de Yebda descobrir na direita João Diogo, o médio-ala ex-Marítimo cruzou para a pequena área, mas tanto Camara como Fábio Nunes chegaram atrasados e a bola perdeu-se pela linha oposta.

    Nova oportunidade soberana para a equipa da casa, com Vitor Gomes a cobrar um livre lateral para o coração da grande área, mas nem Yebda, nem Camara, nem Gonçalo Silva foram capazes de empurrar para o fundo das redes de Cláudio Ramos.

    No restante da primeira parte, o Belenenses foi claramente a equipa mais esclarecida, mas demonstrou-se incapaz de desfazer o nulo inicial e, assim, as equipas foram para os balneários com 0-0 no marcador.

    A baliza de Cláudio Ramos foi muito assediada durante a primeira parte. Fonte: O Mundo dos Guarda-Redes
    A baliza de Cláudio Ramos foi muito assediada durante a primeira parte. Fonte: O Mundo dos Guarda-Redes

    No recomeço da partida, o Belenenses continuou por cima, mas sem conseguir traduzir esse domínio em golos.

    Quim Machado procurou então aumentar a presença na área tondelense, e por isso promoveu a entrada de Tiago Caeiro para o lugar de André Sousa, e alterou o xadrez azul para um 4-4-2 tradicional, com Yebda ao lado de Vitor Gomes no meio campo e colocando Abel Camara ligeiramente atrás do recém-entrado avançado português. Respondeu Pepa a refrescar o ataque visitante, substituindo o apagado Heliardo pelo número 9 beirão, Batista.

    Ao minuto 70, um dos momentos do encontro: Tiago Caeiro ganha a posição a Osório que, já amarelado, não tem remédio senão agarrar a camisola do avançado dos Azuis, não restando a Bruno Paixão alternativa senão expulsar o defesa central visitante, num lance que motivou protestos do banco tondelense, ainda que plenamente injustificados.

    Em resposta à expulsão, Pepa fez entrar Kaká para o lugar de Pedro Nuno, e Quim Machado retirou Edgar Ié promovendo a entrada do reforço Diogo Viana, que se estreou assim com a camisola do emblema da Cruz de Cristo.

    Quim Machado teve em Benny a sua cartada final, fazendo entrar o jovem português para o lugar de Fábio Nunes, à entrada dos 5 minutos de compensação dados pelo juiz Bruno Paixão.

    Já ao cair do pano, o Belenenses dispôs ainda de uma excelente oportunidade, com um livre frontal que acabou por ser desperdiçado por João Diogo.

    Pese embora as várias oportunidades do encontro, sobretudo a favor dos homens da casa, o nulo permaneceu até final do encontrando, sendo legitimo que fique para os homens do Restelo um sabor a injustiça por não terem conquistado os três pontos almejados.

    Foto de Capa: Os Belenenses

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    Frederico De Távora Pedro
    Frederico De Távora Pedrohttp://www.bolanarede.pt
    Licenciado em Direito, é a ver e a analisar futebol que se sente como um peixe na água. O Benfica corre-lhe nas veias, e apaixonou-se por futebol no dia em que ainda criança entrou pela primeira vez na Velhinha Luz. O futebol europeu é o que mais o atrai, sendo em Inglaterra que semana a semana segue o seu campeonato de eleição: a Premier League.                                                                                                                                                 O Frederico não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.