O Bonfim recebeu o Belenenses para o fecho da 21ª jornada da Liga Portuguesa. Numa noite fria e ventosa, o Vitória começou a jogar a para o lado do Sado e, como tal, tirou partido das condições climatéricas.
Os sadinos entraram muito bem na partida criando o primeiro ataque do jogo, logo no primeiro minuto, mas após um excelente cruzamento de João Amaral, o camisola 36, Edinho, cabeceou ao lado da baliza. O quase veterano não perdeu o ânimo e minutos depois voltou a criar perigo, mas, ao tentar jogar bonito, acabou por desperdiçar uma grande oportunidade.
A primeira parte resumiu-se a uma palavra: Vitória. Nos 45 minutos inicias, existiu apenas Vitória que jogava defrontava um Belenenses muito faltoso. O problema não estava na construção no jogo, mas sim no último passe a na finalização, algo que se tem revelado o grande problema da equipa de Setúbal ao longo da época. Já perto do intervalo, Edinho voltou a ter tudo nos pés, num lance com muita confsão na área, a bola acabou por se perder e chegar às mãos de Felipe Mendes, que não cedeu.
Aos 45, mesmo antes do apito, o Vitória favoreceu de um livre a meia distância (à vontade a 30 metros da baliza). Mais uma vez, o camisola 36 foi chamado ao dever e, desta vez, não falhou. Estava feito o 1-0 no Bonfim com um livre direto que valeu mais um grande golo para a conta de Edinho.
A segunda metade só diferiu da segunda na capacidade de finalização. O Vitória continuou a ser a melhor equipa em campo e logo aos 50 minutos João Amaral fez o segundo golo, depois de um grande lançamento de linha lateral de Patrick e assistência de Costinha.
O jogo correu sempre no mesmo sentido, numa noite em que o Belenenses parecia desinspirado e com grande dificuldade em construir jogo. Atrevo-me a dizer que parecia uma equipa completamente distinta da que se debateu contra o Benfica, na passada jornada.
O terceiro golo não tardou a aparecer, desta vez por parte de João Teixeira. Após uma perdida de bola infantil por parte de Florent, o médio sadino não perdoou e fez o 3-0.
O jogo acabou mesmo por ficar por aí e, fica, no fim, uma dedicatória a Vasco Fernandes.