Falar do Sporting é, indiscutivelmente, falar de Bruno de Carvalho. O reeleito presidente leonino ganhou, de modo esperado, as eleições para os próximos quatro anos de mandato. Só não se previa, ou talvez sim, que fosse por números tão esmagadores: 86% dos votos de cerca de 18. 500 sócios, que votaram num número recorde para os últimos tempos.
Madeira Rodrigues foi o derrotado mais que previsto. Ficámos sem perceber por que razão foi tão feroz o seu ataque ao bom trabalho realizado por Bruno de Carvalho. Os sócios do Sporting aguardavam por propostas e projectos aliciantes mas, ao invés disso, Pedro Madeira Rodrigues seguiu uma estratégia totalmente descompensada, tendo em conta um grande factor: Bruno de Carvalho é visto como o grande salvador da bancarrota e é admirado por quase toda a massa associativa.
Mas não é esse o principal objectivo de cada direcção de um clube? O mínimo que é exigido a uma direcção, em detrimento de títulos, é a boa gestão financeira e a capacidade de criar dinâmicas e estruturas que sejam aliciantes aos seus adeptos. BdC fez isso muito bem: recuperou o buraco financeiro de todas as outras gestões danosas do clube mas, por outro lado, não venceu nenhum título de campeão nacional. É imperativo pedir que o Sporting seja campeão. Seria bom sê-lo no próximo mandato, é urgente que seja já para a próxima época!
Foi dado um voto de confiança para que o bom trabalho continue, só ficam a faltar os títulos. Se estes faltarem nos próximos quatro anos, não podemos esquecer que serão poucos os adeptos que ficarão satisfeitos apenas com a boa gestão financeira. Como foi dito anteriormente: um clube alimenta-se de títulos. Jogadores, treinadores, presidentes vão passando. Mas, e o clube? Esse fica e perdurará eternamente.
Foto de capa: Sporting Clube de Portugal
Artigo revisto por: Francisca Carvalho