Começamos esta carta com um toque de rock’n roll. Um dia, após um encontro com os Rolling Stones, banda de culto, o conhecido artista português João Pedro Pais comentou, com sentido de humor, com Zé Pedro, dos Xutos & Pontapés, “é curioso como este momento foi tão importante para nós… e eles já se esqueceram!”. Sentimos o mesmo quando, após a apresentação da sua segunda candidatura a Presidente do nosso Sporting Clube de Portugal, no Alvaláxia, lhe desejámos a nossa força porque acreditávamos, e acreditamos, convictamente que poderia ser o Homem certo para este cargo.
E, de facto, após vencer as eleições, revelou ser o homem que o Sporting precisava, após os dois anos de presidência de Godinho Lopes, o desfecho de um período absolutamente negro para o clube.
Não foi, portanto, difícil que todos nós, sportinguistas, víssemos em si a solução para tudo aquilo que estava a acontecer. Um homem determinado, sem medos, com objectivos bem definidos, extremamente apaixonado pelo clube e que tinha uma só prioridade, em torno da qual girariam todas as suas acções: o Sporting Clube de Portugal! E era só isto que precisávamos na altura, alguém que nos devolvesse a esperança, que, apesar de característica de um sportinguista, começava a esmorecer, a confiança, o orgulho, a liderança.
Durante os últimos anos, o Presidente, com o apoio dos sócios, assumiu a responsabilidade e comprometeu-se a devolver-nos o Sporting. E foi isso que fez! Criou a Sporting TV, possibilitou a materialização do sonho do Pavilhão João Rocha, aumentou o número de modalidades de 35 para 55, conquistámos vários títulos que nos enchem de alegria e orgulho no ecletismo do clube, começou uma reestruturação financeira e uma gestão que muito contribuíram para tudo o resto, deixou de permitir que jogadores de qualidade saíssem a preço de saldo, fez renascer a força do leão, o respeito dos adversários por um clube que se voltou a afirmar como candidato ao título, lutou incansavelmente pelo VAR, entre tantas outras coisas.
Sim, Presidente, nenhum sportinguista tem memória curta e todos reconhecem que, se hoje o Sporting está como está, muito a si o devemos! E todos valorizam aquilo que fez pelo clube, trouxe-nos a base para sonharmos alto, à altura do Sporting Clube de Portugal, é um presidente e um líder apaixonado e extremamente presente, o que, a princípio, nos parecia perfeito.
O Sporting voltou a ser um clube respeitado. O Sporting voltou a ser um clube eclético. O Sporting voltou a ser um clube vencedor. O Sporting voltou a ser Sporting, um clube tão grande como os maiores da Europa. Haverá cenário mais animador?
Temos a certeza que já o fez muitas vezes, mas oiça a força dos adeptos a cantar O Mundo Sabe Que no estádio ou no pavilhão. Essa força, alicerçada numa esperança de quebrar a sina de mais de uma década e sermos campeões, há uns anos era menor: aumentou também graças a si, Presidente!