Entre o acreditar e o “acarditar”

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    Entre sportinguistas há dois tipos de adeptos: os crentes e não crentes. Os que acreditam e os que acarditam.

    Até há pouco tempo todos acreditavam que o Sporting iria ser campeão. Acreditavam que, para serem campeões, seriam sempre precisos oito pontos de vantagem, bem como desacreditar no potencial dos menos fortes (não acredito que haja equipas verdadeiramente fracas na liga). No dia da cambalhota – não sei se fatal ou não, porque isso só posso comentar no próximo fim-de-semana – começaram a sair da toca os pseudo-crentes. E aqui faço uma diferenciação.

    Estes nunca deixarão de acreditar Fonte: Sporting CP
    Estes nunca deixarão de acreditar
    Fonte: Sporting CP

    Como são os que acreditam?

    Os que acreditam não fizeram logo uma tragédia de toda a temporada do Sporting, ora porque tinham perdido contra o União (contra o União da Madeira, o “pequenino!”, pensavam alguns), ora porque não acabavam os jogos com goleadas, como os rivais da segunda circular. Os que acreditam sabem que a outra derrota que temos é precisamente contra o Benfica. Ou seja, temos duas derrotas em 33 jornadas.

    É preciso recuar até 5 de Março para ver uma derrota do Sporting na Liga. Temos 26 vitórias em 33 partidas. Temos, nesta época, o melhor registo de sempre em relação a jogos fora. Temos a melhor assistência de sempre em casa, com médias de 40 mil pessoas por jogo.

    Falta-nos um jogo; 90 minutos… O que é que nos falta para não acreditarmos que o campeonato vai ser nosso? Eu ainda acredito. Venham os benfiquistas que vierem; se cairmos, caímos em pé, de cabeça erguida. Com orgulho daquilo que o nosso clube conseguiu até agora e da era que está para nascer. Eu acredito.

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    Marta Reis
    Marta Reishttp://www.bolanarede.pt
    Serrana e Sportinguista de gema. Doente por futebol desde que se conhece e apreciadora de ténis e NBA.                                                                                                                                                 A Marta escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.