Ao longo dos últimos anos, o Sporting Clube de Portugal demonstrou uma melhoria significativa no que ao setor defensivo diz respeito, muito disso devido a diversas aquisições e alguma contenção na venda de jogadores, conseguindo manter os jogadores considerados mais relevantes para a equipa.
Na temporada 2017/18 deu-se o grande “boom” na linha defensiva, onde se verificou uma revolução no quarteto eleito por Jorge Jesus – apenas Coates se manteve firme em relação à temporada 2016/17. Para ocupar a outra vaga no eixo defensivo surgiu a aquisição de monsieur Mathieu, um jogador que demonstrou em campo toda a sua experiência e qualidade. Para a temporada que recentemente arrancou, a dupla titular da época passada manteve-se e, ao que tudo indica, irá ser novamente a dupla eleita pelo mister. No entanto, José Peseiro tem mais duas opções que considero fiáveis: André Pinto que transita da temporada anterior com indicações sempre que foi solicitado e ainda Marcelo, contratado ao Rio Ave – quatro jogadores que, na minha opinião, dão bem conta do recado para toda a temporada.
São nas laterais que se verificam as principais alterações. O treinador Jorge Jesus teve às suas ordens o internacional português Fábio Coentrão emprestado pelos madrilenos para ocupar a lateral esquerda – outro jogador com uma vasta experiência e que foi bastante preponderante na prestação da equipa. Para preencher a lateral direita surgiu um italiano caído do céu de seu nome Piccini – uma das maiores surpresas na equipa verde e branca. Depois da saída destes dois laterais, perspetiva-se para a presente temporada que sejam substituídos por Jefferson – regressado depois de um empréstimo ao Braga, e Ristovski – um jogador que, em condições normais, era a segunda opção para Jorge Jesus na temporada anterior. No entanto, Lumor e Bruno Gaspar não deitam a “toalha ao chão” e continuam atentos.
Na minha visão, o quarteto titular da temporada anterior é o melhor dos últimos anos. Comparativamente com o quarteto que perspetivo ser o mais utilizado nesta temporada, a equipa perde sobretudo experiência nas laterais.
Apesar dos acontecimentos no final da temporada anterior, as expectativas para esta época são as maiores, aliás para um clube como o Sporting Clube de Portugal não poderia ser de outra forma. Considero uma mais-valia o plantel apresentar diversas opções para as diferentes posições. Em relação ao quarteto defensivo que perspetivo ser o mais utilizado, julgo que Peseiro ao longo da temporada poderá fazer recuar Acuña para ocupar a lateral esquerda (Jefferson será à partida o “elo” mais fraco da defesa) – posição que não lhe é desconhecida e onde deixou água na boca dos adeptos leoninos.
Foto de Capa: Sporting Clube de Portugal