Sete jogos, sete vitórias e zero golos sofridos nos últimos seis jogos. Se a crise é assim, os portugueses que peçam de novo um plano de resgate.
Em Alvalade o natal foi vivido de forma diferente, entre boatos, verdades, conflitos e um senhor de tachos a falar demais sobre ser-se Sportinguista (será que sabes o que é Zé?) e agendas pessoais. Eu cá digo: Marco, adoro a tua nova agenda, espero que continue por 2015 fora. Não conto ser campeão este ano, não vejo o rival a perder dez pontos, seja de forma justa ou por influências externas. Por isso, o que te peço é a Taça de Portugal; um dia de convívio no Jamor, com direito a churrasco regado com alguma cerveja e com direito a festa no final.
Toda esta pseudo guerra-interna só reforçou os valores e a tua importância na estrutura, assim como elevou a moral da equipa e o seu desejo de lutar pelo bom nome do seu treinador.
Calaram-se os velhos do Restelo e os novos do restaurante, uniram-se os jogadores e a equipa técnica e ganhou-se uma imensa vontade de vencer.
Sei que esta sequência de vitórias vai ter fim, e que inevitavelmente Patrício irá buscar uma bola ao fundo das redes, mas ainda assim os teus feitos irão continuar visíveis para quem os quiser ver. Tens os teus defeitos, os teus erros em algumas substituições, a má abordagem em alguns jogos e até apostas em jogadores em má forma; mas nunca esqueço os teus valores. A forma atraente como a equipa joga, a mentalidade ofensiva e o trabalho desenvolvido com jogadores como Carrillo são inegáveis, e mesmo com todas as contrariedades tens a estrelinha da sorte que protege os audazes e quem merece a felicidade.
Obrigado, Marco, e que as tuas vitórias e o teu silêncio continuem a soar mais alto do que as palavras ocas dos tachos.
Foto de capa: Facebook Sporting