No próximo fim de semana vai acontecer mais um importante momento para a história do nosso clube. Não pelo resultado que se espera positivo, mas pela presença na final da mítica Taça de Portugal, no deslumbrante Jamor, e logo em ano de regresso do futebol feminino ao Sporting.
Este ano, para os Sportinguistas, o Jamor terá muito mais encanto. Encanto, não pela beleza das jogadoras que entrarão em campo (até porque naquele momento elas quererão ser o centro das atenções apenas pela sua qualidade futebolística), mas porque poderá alcançar a “dobradinha”, depois da conquista do titulo de campeãs nacionais.
Esta final poderá tornar-se um momento de lançamento no crescimento exponencial desta modalidade, não apenas pela mediatização que está a envolver, mas porque permite que as novas gerações de jovens jogadoras se desloquem àquele estádio que, era outrora apenas falado pelos jogos entre equipas de rapazes, e é agora palco onde poderão ver ídolos e referências para as suas futuras carreiras.
Finalmente o futebol feminino terá, percebendo a grande afluência ao levantamento de bilhetes, uma massa humana de relevo na qual estarão muitas jovens a sonhar poder um dia também entrar naquele relvado, jogar naquele estádio, subir aquelas escadas, e receber a taça das mãos do Presidente.
Bem sei que o futebol feminino não surgiu agora, e sei também que estas competições já têm várias edições, mas não poderão negar que este pode ser considerado o ano do “Boom” mediático, e que provavelmente potenciará de forma exponencial a adesão de novas atletas à modalidade. Pelo menos no Sporting, considerando as camadas jovens e os resultados alcançados, demonstra esse mesmo crescimento.
Estarão no relvado as duas melhores equipas em Portugal neste momento, que dominaram o campeonato desde a primeira jornada. São dois conjuntos muito fortes, equilibrados, e de uma valia muito equiparada. Para perceber isso mesmo, basta dizer que o que fez a diferença entre as duas no campeonato foi um golo de penálti nos últimos segundos de um jogo.