Acabou o fim-de-semana. AINDA BEM!
Nunca o ditado “cada tiro cada melro” fez tanto sentido. A equipa de Atletismo (masculina e feminina) e os adeptos sportinguistas não mereciam um fim-de-semana assim.
A Assembleia Geral foi um tiro no pé. Antes de mais, confesso-me sócio votante no actual presidente do Sporting Clube de Portugal, Bruno de Carvalho. E começo por agradecer todo o trabalho que tem feito na defesa dos interesses do clube verde e branco. Hoje, estamos mais perto da grandeza que o clube merece. Mas ser presidente eleito pela maioria dos sportinguistas não lhe dá um poder absoluto. Pode e deve defender os seus ideais com o respeito que os restantes lhe merecem e que o clube lhe merece. Quando não votam naquilo que pretende, ameaçar que se demite não foi bom para a nação leonina. E essa instabilidade levou os leões a caírem no ridículo perante os adversários e a sedenta comunicação social. Um clube grande tem de saber demonstrar a sua grandeza na democracia.
Os adeptos leoninos que filmaram a AG e colocaram a correr na Comunicação Social foram um tiro no pé. Qual o verdadeiro interesse em espalhar ainda mais instabilidade?
A polémica instalada entre os “Supporting” e o Presidente do Sporting foi um tiro no pé. A retaliação a um comentário não deveria ter tomado as proporções que tomou …
A exibição do Sporting e o resultado na Amoreira foram um tiro no pé. Uma equipa que quer ser campeã nacional não pode jogar tão pouquinho e querer tão pouquinho. O campeonato decide-se nos jogos “pequenos” e esta derrota com o atual décimo sexto classificado e o empate com o atual décimo sétimo classificado são resultados que não se podem repetir.
Algumas “titularidades” e expetativas foram um tiro no pé. Ter de fora Gelson, Bas Dost e Podence é meio caminho andado para o ataque vacilar tremendamente. Os substitutos ainda não estão à altura. Esperar que Ruben Ribeiro jogue num extremo do terreno é um erro. É um jogador que ainda não está totalmente entrosado com o plantel leonino e que gosta de liberdade e ,por tendência, descai para o centro do terreno… Montero pode vir a ser o parceiro perfeito para “acasalar” com Bas Dost, mas ainda tem um “longo” caminho a percorrer ao nível físico e também de entrosamento com a equipa. Tê-lo em campo (e algumas vezes a titular) foi um tiro no pé.
O desânimo dos adeptos leoninos foi um tiro no pé. Tal como nada estava ganho se ganhássemos o jogo, também a derrota não nos faz perder tudo. Continuamos na luta, com o campeonato ao rubro. Que este desaire sirva de lição e que una a equipa, a estrutura e os adeptos ainda mais. Que a “união que é feita de aço” não se destrua por um fim-de-semana. Afinal, o amor não morre num dia. E este nosso amor é “tão grande (ou maior) quanto os grandes (amores) da Europa”. E o nosso Atletismo engrandeceu esse amor. Obrigado!
Foto de Capa: www.bancada-central.com
Artigo revisto por: Ana Rita Cristóvão