Hoje é um dia importante para o Sporting Clube de Portugal. Os sportinguistas irão votar a permanência de Bruno de Carvalho ou a eleição de Pedro Madeira Rodrigues. Estas eleições são mais uma vez reveladoras da enorme grandeza e importância social da instituição centenária que é o Sporting Clube de Portugal. E há quantos anos não havia um presidente do Sporting a cumprir um mandato completo.
Mas hoje dirijo-me a vós para reflectir acerca de outro assunto, por um factor que está, quer se queira, quer não, íntima e intrinsecamente ligado ao Sporting Clube de Portugal e a tudo o que o mesmo representa. A grandeza do clube de Alvalade e a sua importância social junto das pessoas ao largo de todo o pais… Tenho de dizer, que neste texto não analiso nem reflicto acerca de organização, gestão ou profissionalismo das estruturas de qualquer clube acima mencionado.
Ao longo dos últimos anos, assistimos a constantes atentados a este estatuto que o clube do Visconde de Alvalade atingiu por direito e mérito. Vimos numa primeira instância uma tentativa (repetidamente frustrada, diga-se), de colar ao Sporting uma “Belenização”, tentou-se passar a ideia de o Sporting caminhar (ou ter mesmo atingido), o estatudo de “grande caído”, de um clube que havia sido grande e que se tornava ou tinha chegado a um estado em que não se poderia colocar ao nível dos outros dois grandes clubes nacionais. E que bem que isto soava para os grandes rivais dos leões… Uma bipolarização do futebol português e a consequência natural de passarem só e apenas a existir dois crónicos vencedores. O FC Porto como o claro clube forte do Norte do país e o Benfica reinando abaixo do Mondego. Um paraíso na Terra, diriam eventualmente Luís Filipe Vieira e Jorge Nuno Pinto da Costa. E devo ser sincero ao dizer que muitas das pessoas que dirigiram o Sporting nos últimos anos, transpareceram claramente a ideia de que se serviram do Clube ao invés de o servirem… Através de políticas e comportamentos claramente subservientes aos interesses dos mais directos e temíveis adversários.
Depois de uma tentativa frustrada de colar ao Sporting a ideia de que havia caído ao nível de clubes que outrora foram grandes, surgiu um outro tipo de corrente filosófica em relação ao estatuto dos leões de Alvalade… A de que um clube como o Braga estava a atingir e a roubar o estatuto de terceiro grande ao Sporting Clube de Portugal. Um disparate à medida de quem o profere.
Com todo o respeito pelo Braga, comparar um clube que tem duas taças de Portugal e uma Taça da Liga conquistadas, com um outro que já ganhou dezenas de títulos a nível nacional e que já teve conquistas na Europa é simplesmente uma ofensa sem precedentes para a integridade do Sporting Clube de Portugal. O Sporting é, foi e será um grande de Portugal.
E porque que o Sporting é um grande? Porque que o Sporting é obviamente comparável a Porto e a Benfica?