9.º – Carlos Nicolia
Alguém merecer o estatuto de sucessor de António Livramento e Panchito Velásquez, dois históricos hoquistas, os melhores da história do Benfica – e eternos na história da modalidade –, pareceria, assim à primeira vista, impossível no imediato. Mas eis que surge Carlos Nicolia, argentino, 30 anos, capaz de elevar cada intervenção em quadra, cada processo individual e colectivo que protagoniza, a níveis incomuns de genialidade. O melhor jogador de hóquei em patins do Benfica foi, no ano que finda, a grande figura das modalidades colectivas do clube. Nicolia foi (e é) o melhor do campeonato nacional, da Liga Europa e do último Campeonato do Mundo (que venceu em 2015 com as cores do seu país; carrasco de Portugal nas “meias” da prova). Um atleta extraordinário que conseguiu algo raríssimo: ter tanto orgulho em representar o Benfica, quanto tem o clube em poder contar consigo.