Benfica 3-0 Académica: Universidade de Lisboa 3-0 Universidade de Coimbra

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    Em mais uma tarde de domingo, o Benfica recebeu em casa a equipa da Académica em jogo a contar para 24ª jornada do campeonato nacional. A Luz esteve composta (cerca de 50 mil adeptos) para ver o Benfica a confirmar um resultado que não poderia ter sido outro. Apesar da influência que a deslocação ao Dragão, marcada para a próxima quarta-feira, poderia ter nas contas de Jesus, o técnico encarnado não poupou nenhum dos jogadores disponíveis e colocou em campo aquela que tem sido a formação mais utilizada (apenas Sílvio ocupou o lugar de Maxi Pereira). É evidente a atitude com que Jorge Jesus tem encarado os jogos para o campeonato, fazendo de cada partida uma final, naquilo que é decerto a preocupação de não voltar a cometer erros passados. E a família benfiquista agradece.

    Para além dos golos, a história do jogo é curta, pelo que o desafio teve sempre apenas um sentido. Um Benfica peremptório entrou muito forte no jogo, querendo impor rapidamente o seu futebol, como nos tem habituado nos últimos tempos. Até ao primeiro golo, apontado por Lima (na sequência de um lance em que Rodrigo enviou a bola ao poste), o jogo esteve muito aberto e foi feito de transições rápidas. O Benfica soube aproveitar esse espaço e colocou-se em vantagem aos 11 minutos. A equipa dos estudantes reconfigurou-se e jogou muito mais compacta daí em diante, sempre na expectativa e a aguardar o erro para iniciar o contra-ataque.

    Aos 28 minutos Lima bisa na partida. Depois de Sílvio ter colocado a bola em Markovic no flanco direito, o sérvio fez um cruzamento rasteiro milimétrico que descobriu Lima nas costas de Marcelo que, à boca da baliza, só teve que encostar. Antes do intervalo, uma jogada motivada por Siqueira não terminou em golo por acaso. É de assinalar, de facto, a iniciativa ofensiva dos laterais encarnados. Sílvio e Siqueira foram fundamentais na construção ofensiva do jogo do Benfica e tornaram os flancos da equipa encarnada uma verdadeira arma apontada à baliza de Ricardo.

    Lima apontou dois golos e foi decisivo na vitória encarnada Fonte: ZeroZero
    Lima apontou dois golos e foi decisivo na vitória encarnada
    Fonte: ZeroZero

    Na segunda parte, na sequência de um erro da defesa da Académica, Enzo Pérez aproveita para combinar com Rodrigo, que devolve ao argentino, e marca o terceiro das águias, na cara do guarda-redes da Briosa. A Académica não conseguia lidar com a supremacia do Benfica e foi impotente para evitar aquele que viria a ser o último golo da partida.

    No fim dos 90 minutos, o resultado não foi mais amplo porque Ricardo, guarda-redes dos estudantes, e o excesso de pontaria (o ataque do Benfica colocou três bolas no ferro) não deixaram. Não posso fechar esta análise sem assinalar a excelência da circulação e posse de bola do Benfica assim como a capacidade de gerir o jogo quando em vantagem. O Benfica está na melhor forma da época e conseguiu hoje manter a distância confortável que tem em relação ao Sporting, o seu adversário mais próximo.

     

    A Figura
    Lima – Para além dos dois golos que apontou, o avançado brasileiro foi um verdadeiro lutador no meio campo, tendo vindo muitas vezes buscar a bola atrás, sendo uma peça fundamental na transição para o ataque.

    O Fora-de-Jogo
    Académica – A equipa da Briosa não foi capaz de impor o seu futebol em momento algum do jogo. À excepção de um livre executado por Marcos Paulo que ainda beijou o poste da baliza de Oblak, a equipa dos estudantes não teve, como disse o seu treinador, Sérgio Conceição, ambição nem atitude.

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    Alberto Conceição
    Alberto Conceiçãohttp://www.bolanarede.pt/
    O Alberto adora viajar, escrever e comer. Gosta imenso de desporto, de música e da sétima arte. No entanto, não tem dúvidas de que o Benfica é o seu grande amor. Adepto fervoroso e quase cego do glorioso, o Alberto não dorme, não come e não fala até que o árbitro dê o apito final. O amor é isto.                                                                                                                                                 O Alberto não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.